Orlando furioso
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Orlando furioso ("Orlando louco" ou "A Loucura de Orlando") é um poema épico escrito por Ludovico Ariosto em 1516. Ele é uma "gionta", uma continuação do Orlando innamorato (Orlando enamorado) de Matteo Maria Boiardo, mas distancia-se completamente da outra obra no tocante ao fato de não preservar os conceitos humanísticos da cavalaria errante. Adentrando o Cinquecento, o século XVI, ele trata estes temas apenas superficialmente. Uma obra de seu tempo, Orlando mostra mais claramente a assim chamada "cultura da contradição" a qual também caracterizou alguns trabalhos contemporâneos de Erasmus e Rabelais. Cerca de três séculos mais tarde, Hegel considerou que as muitas alegorias e metáforas não serviam meramente para refutar o mito da cavalaria, mas também para demonstrar a falácia dos sentidos e julgamento humanos.
Índice |
[editar] Sinopse

Orlando furioso começa com um relato da derrota do Duque Namo na guerra de Charlemagne. Angelica escapa e encontra Rinaldo procurando seu cavalo, Bayardo. Angelica foge de Rinaldo, e encontra o sarraceno Ferrau. Rinaldo e Ferrau lutam, depois fazem uma trégua e compartilham um cavalo para procurar Angelica. Ferrau busca seu elmo e encontra o fantasma de Angelica. Angelica foge e adormece numa gruta onde é despertada por um cavaleiro que se lamenta, Sacripante. Angelica manipula Sacripante e ele planeja violentá-la. Angelica engravida de Sacripante e finalmente encontra Bayardo.
[editar] Ópera
No barroco, o poema foi a base de muitas óperas, entre as quais Orlando Furioso de Antonio Vivaldi e Alcina, Ariodante e Orlando de Händel são as mais proeminentes. As obras de John Milton e Cervantes também se referem ao épico.
[editar] Referências
- ARIOSTO, Ludovico; e Waldman, Guido (tradutor) (28 de janeiro de 1999). Orlando Furioso. Oxford. ISBN 0192836773.
[editar] Ligações externas
- ((en))-Online Medieval & Classical Library (E-texto) (Tradução de William Stewart Rose)
- ((en))-eBook gratuito Orlando Furioso (Tradução inglesa de William Stewart Rose) em Projeto Gutenberg
- ((it))-eBook gratuito Orlando Furioso (Italiano) em Projeto Gutenberg
- ((en))-"Orlando Furioso para Idiotas"
- ((en))-Harmonias em "Orlando Furioso"