Ozônio
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O Ozônio (ou Ozono) é de composição molecular (O3), se forma quando as moléculas de oxigênio (O2), se rompem devido à radiação ultravioleta e os átomos separados combinam-se individualmente com outras moléculas de oxigênio.
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[editar] Ozonosfera
Na região da atmosfera situada entre 30 e 50 km de altitude, a camada é tão rarefeita que, se fosse comprimida à pressão atmosférica ao nível do mar, sua espessura não ultrapassaria a três milímetros. Esta camada tem a propriedade de absorver a radiação ultravioleta do Sol, por este motivo, sem a proteção do Ozônio, as radiações causam graves danos aos organismos vivos que habitam a superfície do planeta Terra. O continente Australiano tem sido bastante castigado, pelo aumento de penetração dos raios ultra violeta, causando câncer de pele na população.A China e os Estados Unidos são os maiores emissores de CO2 do planeta. A Antártica em menos de 30 anos teve um aumento de 2ºC na temperatura causando fortes estragos no meio ambiente.
[editar] O que é Ozônio
O Ozônio (O3), é uma variedade alotrópica do elemento oxigênio (O), que ao invés de dois átomos contém três. Sua coloração é azul pálida. Este gás, é extremamente oxidante e reativo, sua ocorrência natural é feita na estratosfera, através de raios ultravioletas do Sol. O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul). Quando a temperatura se eleva na Antártica, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozônio. No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás. Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozônio (externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de ozonificação da alta atmosfera fechando assim o buraco. A Organização Meteorológica Mundial (WMO) no seu relatório de 2006 prevê que a redução na emissão de CFCs, resultante do Protocolo de Montreal, resultará numa diminuição gradual do buraco de ozônio, com uma recuperação total por volta de 2065. No entanto, essa redução será mascarada por uma variabilidade anual devida à variabilidade da temperatura sobre a Antártica. Quando os sistemas meteorológicos de grande escala, que se formam na troposfera e sobem depois à estratosfera, são mais fracas, as estratosferas fica mais fria do que é habitual, o que causa um aumento do buraco na camada de ozônio. Quando eles são mais fracos (como em 2002), o buraco diminui.
[editar] Produção, liquefação, solidificação e decomposição
Para produzir Ozônio (Ozono) artificialmente, o processo se dá com a passagem de um arco voltaico com descargas elétricas de alta tensão através de uma corrente de Oxigênio ou ar seco. A composição química do Ozônio foi estabelecida em 1872. Naquela época se descobriu que é cinqüenta por cento mais denso que o oxigênio. O gás se liquefaz à temperatura de -112° C, seu ponto de congelamento se dá a -251,4° C e sua decomposição ocorre acima de 100° C, ou em temperatura ambiente quando usados catalisadores. Liquefeito, sua coloração é azul-escura.
Existem vários métodos para a obtenção do Ozônio industrial, um destes, é a liquefação, onde utiliza-se uma mistura de Oxigênio-Ozônio. No processo, esta separa-se em duas camadas, das quais a mais densa contém cerca de 75% de Ozônio. Devido à sua extrema instabilidade e reatividade, os processos de produção são extremamente delicados e trabalhosos.
[editar] Utilização comercial
Na indústria, o Ozônio é utilizado em misturas com outros gases devido à sua poderosa capacidade como agente oxidante, sobretudo na transformação de alcenos em aldeídos, cetonas ou ácidos carboxílicos. Também é um poderoso germicida, empregado na esterilização de água potável e na remoção de sabores e odores indesejáveis. Também serve como agente branqueador para compostos orgânicos.
[editar] Ocorrência na atmosfera
Sabe-se que na atmosfera, a maior ocorrência de ozônio natural se dá entre trinta e cinqüenta quilômetros de altitude. No final do século XX foram constatadas formações e ampliações de buracos na camada de ozônio, principalmente sobre o Pólo Sul. Acredita-se que grande parte do aumento do buraco da camada de Ozônio ocorre devido ao uso desenfreado de produtos à base clorofluorcarbonos (CFCs) e hidrocarbonetos alifáticos halogenados (halons), que liberam gases destruidores do Ozônio. E, graças a mistura do hidrogênio com o oxigênio e gotículas de agua, nós seres humanos podemos visualizar UDOS nos dias de lua cheia...
[editar] Ozônio como poluente
Curiosamente o Ozônio presente na troposfera é um perigoso poluente que além de provocar problemas respiratórios e o smog (nevoeiro fotoquímico), também degrada tecidos e danifica plantas. O que contrasta com o papel protector que geralmente é atribuído ao Ozônio estratosférico. O Ozônio é produzido, principalmente, por motores. Isso inclui tanto os motores a combustão como os elétricos.