Padre Mororó
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Gonçalo Inácio de Loiola Albuquerque e Melo, o Padre Mororó, (Santa Quitéria-Ce, 24 de julho de 1774 — Fortaleza, 30 de abril de 1825) foi um sacerdote, jornalista e revolucionário brasileiro.
Inicia seus estudos no interior do Estado, partindo, aos vinte e dois anos, para o Pernambuco, onde se matricula no curso de Teologia. Ordenou-se sacerdote em 1802 no Seminário de Olinda.
Exerce a atividade religiosa em várias cidades do interior do Ceará, onde chegou a pregar contra a Revolução de 1817. Aos poucos, porém, começa a ter contato com as idéias liberais, graças à leitura do jornal Correio Braziliense.
Quando soube da notícia do fechamento da Constituinte de 1823, liderou o repúdio de Quixeramobim ao autoritarismo do D. Pedro I. Forma-se, então, o movimento que comuninaria na Confederação do Equador. O veículo de comunicação das idéias era o Diário do Governo do Ceará, o primeiro jornal aqui publicado, cuja redação e direção coube ao Padre Mororó.
Com o fracasso do movimento, foi preso e condenado à morte pela forca. Entretanto, a falta de um carrasco, já que ninguém se prontificou para exercer a vil tarefa, devido à empatia do condenado, fez com que a pena fosse convertida em fuzilamento. O Padre Mororó foi executado no antigo Campo dos Mártires, depois Praça dos Mártires, atual Passeio Público.