Pandeísmo
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Pandeísmo (em grego πάν) é uma corrente filosófica que surgiu da mistura do panteísmo com o deísmo.
Corrente religiosa sincrética (do grego: πάν (pan), "todo" e do latin deus, "deus") proveniente da junção do panteísmo(identidade de Deus com o Universo) com o deísmo (O Deus criador do universo não mais pode ser localizado, senão com base na razão), ou seja, a afirmação concomitante de que Deus precede o Universo, sendo o seu criador e, ao mesmo tempo, sua Totalidade.
Como o deismo, faz uso de razão na religião, o pandeísmo usa o argumento cosmológico, o argumento teológico e outros aspectos da chamada "religião natural". Tal uso se deu entre os disseminadores de sistemas filosóficos racionais, durante o século XIX.Também foi largamente empregado para identificar a expressão simultânea de todas as religiões.
Algumas Mitologias, tais como a nórdica, sugerem que o mundo foi criado da substância corporal de uma deidade inactiva, ou ser de capacidades similares; no exemplo citado, Odin, junto de seus irmãos Ve e Vili derrotaram e mataram o gigante Ymir, e de sua carne fizeram a terra, dos cabelos, a vegetação, e assim por diante, criando o Mundo conhecido. Semelhantemente, a mitologia Chinesa propugna a mesma estrutura, atribuindo á Pan Gu a criação dos elementos físicos que compõe o Mundo.
Modernamente, Thomas Paine, filósofo britânico, e o naturalista holandês Franz Wilhelm Junghuhn redimensionaram os conceitos sobre deísmo e panteísmo em suas obras, introduzindo-as na mentalidade contemporânea.
Em 2001, Scott Adams escreveu God's Debris (Restos do Deus), que propõe um formulário de Pandeísmo.