Partido Liberal (progressista)
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Partido Liberal foi uma agremiação política que reuniu os antigos liberais exaltados (jurujubas) e os poucos liberais moderados que eram partidários a Diogo Antônio Feijó, denominados progressistas. Criado em 1836, durante todo o Segundo Reinado angariou relevância política.
O partido representava uma minoria na Assembléia Geral quando da eleição do padre Feijó para a Regência Una, haja vista que Feijó passou a ter um declínio de seu prestígio, em grande parte devido à frustrada tentativa de golpe de Estado em 30 de julho de 1832. Seus antigos aliados, os principais membros dos chimangos -- liberais moderados -- fundaram junto aos antigos caramurus -- restauradores -- o Partido Conservador, principal rival à época.
O isolamento cada vez mais intenso de Feijó o levou à renúncia do cargo de Regente, apenas dois anos após eleito, sendo suplantado por Pedro de Araújo Lima -- futuro marquês de Olinda --, o qual elegeu-se na legislatura seguinte. Isso permitiu aos restauradores iniciarem a chamada Reação Conservadora, que contrapunha-se ao Avanço Liberal promovido pelas reformas políticas de Antônio Feijó.
Já em 1840, com as tensões políticas agravadas pelo recesso parlamentar, instituído para que se adiasse a discussão da antecipação da maioridade de D. Pedro de Alcântara, membros do Partido Liberal juntamente com dissidentes do Partido Conservador orquestraram o Golpe da Maioridade, elevando o Príncipe Imperial do Brasil ao trono.
Essa atuação central na sagração antecipada de D. Pedro II teria garantido aos liberais um maior peso político de início. Todavia, em pouco tempo o Partido Conservador voltaria ao centro do poder.