Pascendi
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Pascendi Dominici Gregis é uma encíclica papal promulgada pelo Papa Pio X em setembro de 1907. Seu subtítulo diz: Carta Encíclica do Papa Pio X sobre os erros do modernismo. O Documento, assim, condena o modernismo católico, considerado uma "síntese de todas as heresias", com sua junção de evolucionismo, relativismo, cripto-marxismo, cienticismo e psicologismo.
Como consequência da Encíclica, o papa formulou o "juramento anti-modernista", obrigatório para todos os padres, bispos e catequistas . Curiosamente, tal juramento só foi abolido em 1967, pelo papa Paulo VI — que de certa forma tornou o outrora combatido modernismo a doutrina subjacente da "nova igreja". Um dos mais influentes filósofos modernistas foi Teilhard de Chardin, que pretendia reunir catolicismo com darwinismo e marxismo.
Os católicos tradicionais vêem este documento como evidência de que a igreja e os papas anteriores ao Vaticano II já estavam atentos para a infiltração de inimigos da tradição no seio mesmo da instituição. Muitos tradicionalistas consideram Paulo VI um modernista, como o norte-americano Rama Coomaraswamy, em "Ensaios sobre a Destruição da Tradição Cristã" (São Paulo, 1990).