Praça da República (Rio de Janeiro)
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A Praça da República é um logradouro situado no centro da cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Nos tempos coloniais era um grande pântano, quando começaram os primeiros aterramentos. O "Campo da Cidade", ou "Campo de São Domingos", como também era conhecido, tornou-se marco divisório entre a cidade e sua zona rural. Até hoje separa o centro ("cidade velha") do bairro Cidade Nova.
Em 1753, era chamado Campo de Santana, nome originado da igreja nele construída, local de grande afluência de devotos, que foi demolida em 1854 para dar lugar à primeira estação ferroviária urbana do Brasil, a D. Pedro II. Em 1941 no lugar da antiga estação foi inaugurada a Central do Brasil, prédio no estilo art-déco, encimado por um enorme relógio - o maior do mundo na sua categoria (até mais do que o Big Ben).
Ao seu redor, foram construídos outros prédios: o Comando do Exército (1811), a sede da Prefeitura, a sede do Corpo dos Bombeiros, uma escola municipal, a Casa da Moeda do Brasil (1863), a igreja de São Gonçalo Garcia e São Jorge e a Câmara Municipal.
Como lugar favorito para comemorações de eventos e realização de formaturas militares, foi palco de momentos históricos. a Aclamação do Imperador D. Pedro I e Proclamação da República, pois a casa do Marechal Deodoro ficava em frente; além de manifestações públicas, como os protestos da Revolta da Vacina.
Em 1942, com a construção da Avenida Presidentes Vargas, que derrubou algumas das construções do entorno, a praça foi dividida em duas:
- Do lado do Palácio Duque de Caxias, reconstrução do Comando do Exército datada de 1937 e sede do Comando Militar do Leste do Exército brasileiro, foi construído o Panteão a Caxias. Em todos os desfiles das comemorações da Independência do Brasil, ali é montado o palanque das autoridades.
- No lado oposto ficam os jardins do Campo de Santana, grande passeio público arborizado e urbanizado no início do século XIX. A sua reforma iniciou-se em 1873 e foi completada em 1880, seguindo projeto do paisagista francês Auguste François Marie Glaziou. Continua cheio de gatos e de cotias.
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