Revista Playboy

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Playboy é uma revista de entretenimento erótico direcionada para o público masculino. Foi fundada em 1953 por Hugh Hefner. A primeira edição norte-americana teve na capa a atriz Marilyn Monroe, sendo levada curiosamente às bancas sem número na capa da edição, pois seu criador não tinha certeza de sua continuação. Na época de seu lançamento a revista destacou-se como pioneira na exibição de fotografias de mulheres nuas.

Todo mês, a revista apresenta a seus leitores uma estrela principal (em inglês playmate, ou em português coelhinha), uma entrevista e reportagens sobre assuntos diversos do universo masculino.

A revista possui edições internacionais em vários países. No Brasil a Editora Abril é quem edita a revista. A primeira revista Playboy no Brasil teve como destaque Livia Mund em agosto de 1975

[editar] Edições campeãs de vendas

De acordo com a revista Mundo Estranho, edição 25 (março de 2004), a edição da Playboy mais vendida do mundo foi a de novembro de 1971, que trazia na capa a modelo Pamela Rawlings. Mesmo sem dados oficiais (já que a vendas da revista começaram a ser auditadas apenas em 1994), a editora que detém os direitos da Playboy nos Estados Unidos estima que essa edição tenha superado a marca de 7,1 milhões de exemplares vendidos. Depois que as vendas começaram a ser monitoradas, os números ficaram bem mais modestos. Nos últimos treze anos, a edição campeã de vendas estampava na capa a modelo Joanie Laurer, mais conhecida como Chyna.

[editar] Edição de Abril

A edição de abril pode ser considerada o mais rápido ensaio de uma ex-bbb, que no caso é a Fani (bbb7)

[editar] No mundo

Posição	Edição	Modelo	Circulação
1º	novembro de 2000	Chyna	1 389 200 exemplares
2º	dezembro de 1995	Farrah Fawcett	1 351 100 exemplares
3º	abril de 1999	Sable	1 258 900 exemplares
4º	outubro de 1998	Cindy Crawford	1 200 700 exemplares
5º	dezembro de 1998	Katerina Witt	1 186 800 exemplares

[editar] No Brasil

Suzana Alves, a Tiazinha foi por duas vezes capa da revista, sendo uma delas a segunda edição mais vendida da história.

Posição	Edição	Modelo	Circulação
1º	dezembro de 1999	Feiticeira (Joana Prado)	1 101 000 exemplares
2º	março de 1999	Tiazinha (Suzana Alves)	1 069 000 exemplares
3º	agosto de 1995	Adriane Galisteu	815 000 exemplares
4º	setembro de 1999	Scheilas (Carvalho e Mello)	692 000 exemplares
5º	fevereiro de 1998	Scheila Carvalho	682 000 exemplares

Obs.: números relativos à circulação em bancas, sem contar os assinantes.

[editar] Celebridades

Carmen Electra, atriz estadunidense, por várias vezes capa da Playboy.

A seguir algumas celebridades mundiais que foram capas da Playboy:

[editar] Cinema

Marilyn Monroe (dezembro de 1953)
Drew Barrymore (janeiro de 1995)
Charlize Theron (maio de 1999)
Daryl Hannah (novembro de 2003)
Farrah Fawcett (dezembro de 1995 e julho de 1997)
Denise Richards (dezembro de 2004)
Charisma Carpenter (junho de 2004)
Shannen Doherty (março de 1994 e dezembro de 2003)

[editar] Música

LaToya Jackson (março de 1989 e novembro de 1991)
Nancy Sinatra (maio de 1995)
Carmen Electra (maio de 1996, dezembro de 2000 e abril de 2003)

[editar] Censura da Playboy pelo mundo

Em várias partes da Ásia, como a China, Coréia do Sul, Índia, Malásia, Tailândia, Taiwan, Cingapura e Brunei, a venda e distribuição da revista Playboy é proibida. Em adição a essa lista de países, a revista também é banida em quase todos os países muçulmanos da Ásia e da África.

No entanto, a revista é vendida em Hong Kong (o que não impede que os chineses de irem até lá para comprá-la). O Japão possui uma edição própria da revista, mas é proibido que as modelos mostrem sua região púbica nas fotos.

Uma edição indonésia da revista foi lançada em março de 2006, mas a controvérsia foi causada antes mesmo da publicação da primeira edição. A editora garante que o conteúdo da edição indonésia será diferente do conteúdo da edição norte-americana, mas mesmo assim o governo está tentando banir a revista do país usando leis anti-pornográficas, mas está sendo uma tarefa difícil, já que ao governo daquele país é proibido censurar qualquer forma de mídia.

Em 1986, a rede norte-americana de lojas de conveniência 7-Eleven baniu a revista de suas lojas. Em 2003, a Playboy voltou a ser comercializada nas lojas de tal rede.

Em várias comunidades pequenas dos Estados Unidos a Playboy não é vendida nas lojas. Em outras comunidades, é vendida apenas em lojas de bebidas. Em comunidades onde a venda de bebidas alcólicas é proibida, a venda de Playboy também costuma ser.

A Playboy não é vendida no estado de Queensland, Austrália. Aparentemente, toda a versão australiana da revista é separada por estados.

A edição em braille da Playboy americana (que contém só reportagens) também quase foi proibida de circular.

[editar] Edição Brasileira

Joana Prado, a Feiticeira, foi por 3 vezes capa da Playboy Brasileira. A primeira é a edição mais vendida da história

A versão brasileira da Playboy surgiu em agosto de 1975 com o título de A Revista do Homem, pelo fato de o original ter sido vetado pela censura. Apenas em 1980 a revista pôde ostentar seu nome real. Desde então, a Playboy tornou-se uma das revistas com grande vendagem no mercado brasileiro.

Fora as linhas mestras da edição americana, no Brasil há outras seções: Coelhinhas (com fotógrafos que não trabalham diretamente para a revista batendo fotografias de moças desconhecidas), Click com flagras de celebridades supostamente fotografadas em situações constrangedores, guia de bares e motéis, entre outros.

A edição brasileira de Playboy também procura utilizar mulheres de alguma forma famosas como atrativo em maior intensidade do que a edição original. Já posaram para a Playboy brasileira atrizes famosas como Bruna Lombardi, Lídia Brondi, Maitê Proença, Kátia D'Ângelo, Adriane Galisteu, Deborah Secco, Isabela Garcia e Betty Faria; apresentadoras e modelos como Xuxa e Luíza Brunet; cantoras, como Marina Lima, e esportistas como Hortência. Outro atrativo para as capas da revistas são mulheres circunstancialmente famosas, como, por exemplo, participantes do programa de televisão Big Brother ou dançarinas, como Carla Perez, Suzana Alves e Joana Prado.

Ainda que beleza seja o resultado de uma avaliação subjetiva, algumas capas da Revista Playboy do Brasil tiveram uma baixa vendagem e se tornaram famosas por não agradarem a uma parcela significativa do público padrão consumidor da revista. A revista Mundo Estranho fez em fevereiro de 2005 um ranking com as piores capas da história, listado a seguir.

Posição	Edição	Capa	Data	Quem?
10º	267	Débora Rodrigues	Outubro de 1997	Ex-Sem-Terra
9º	208	Vanessa Campos	Novembro de 1992	Candidata a deputada
8º	229	Cissa Guimarães	Agosto de 1994	Atriz, então apresentadora do Vídeo Show
7º	102	Reny de Oliveira	Janeiro de 1984	Atriz, então Emília do Sítio do Pica-Pau Amarelo
6º	163	Elba Ramalho	Janeiro de 1989	Cantora
5º	127	Yoná Magalhães	Fevereiro de 1986	Atriz (aos 50 anos!)
4º	254	Ida	Setembro de 1996	Jogadora de vôlei
3º	233	Simony	Dezembro de 1994	Ex-cantora mirim, Balão Mágico
2º	172	Rosenery Mello	Novembro de 1989	"Fogueteira do Maracanã"
1º	151	Hortência	Fevereiro de 1988	Jogadora de basquete