Revoltas dos Judeus
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Durante a ocupação pelo Império Selêucida (um reino edificado após a morte de Alexandre, o Grande) e mais tarde pelo Império Romano, os judeus revoltaram-se pelo menos três vezes.
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[editar] Revolta Judaica
Deu-se em 135 a.C. e foi a chamada revolta Hasmoniana (Hasmonean), seguindo-se à profanação do Segundo Templo por Antiochus Epiphanes. Acabaria por ser vitoriosa, terminando na separação dos judeus do reino Selêucida (a potência anterior) e assegurando a independência até 63 a.C., ano da invasão Romana sob o comando do general Pompeu em nome da República Romana devido á desentendimentos internos entre os líderes judaicos.
[editar] Primeira Rebelião Judaica
A segunda durou quatro anos, tendo começado em 66 d.C. e terminado sangrentamente em 70 d.C. com a invasão pelas tropas do General e futuro Imperador Romano Titus Flávio. Morreram mais de um milhão de judeus. O Segundo Templo foi destruido nesta data. Restou apenas o Muro das Lamentações. Esta revolta é normalmente chamada de Grande Revolta Judaica, por ter sido a primeira grande revolta contra os Romanos.
[editar] A Segunda revolta
A terceira revolta foi liderada pelo suposto Messias Bar Cochba e seria esmagada pelo Imperador Romano Adriano em 135 DC. Centenas de milhar de judeus foram massacrados, os sobreviventes dispersaram-se pela diáspora ou foram feitos escravos. Adriano decretou a expulsão de todos os judeus de Jerusalém, autorizando o seu retorno apenas por um dia ao ano, em Tisha Be'av, para demonstrar luto pela destruição do Templo. Após esta tremenda derrota dos judeus, a cidade de Jerusalém seria reconstruida pelos Romanos, tendo o imperador Adriano ordenado a mudança do nome de Jerusalém para Aelia Capitolina, e o nome da Judéia para Síria Palestina, para evitar qualquer associação judaica e com a terra de Israel, readotando o nome pelo qual esta zona era conhecida durante o domínio pelos Filisteus.