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Rio de Moinhos (Penafiel) - Wikipédia

Rio de Moinhos (Penafiel)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rio de Moinhos
Brasão da freguesia de Rio de Moinhos
Brasão
Gentílico Riodemoinhense
Concelho Penafiel
Área 7,56 km²
População 2 977 hab. (2001)
Densidade 393,8 hab./km²
Orago São Martinho de Tours
Código postal 4575 Entre os rios
Freguesias de Portugal

Rio de Moinhos é uma freguesia portuguesa do concelho de Penafiel, com 7,56 km² de área e 2 977 habitantes (2001). Densidade: 393,8 hab/km².

Índice

[editar] Geografia

Situado na margem direita do Rio Tâmega, a uns dois mil metros da confluência deste com o Douro, Rio de Moinhos estende-se ao longo de vários lugares que salpicam o espaço da freguesia. É um território típico do Douro Litoral, marcado pelos declives morfológicos do terreno. Estende-se desde o alto do Sr. dos Remédios até às margens do rio Tâmega. Pelo meio serpenteia o Ribeiro de Perosinho, nas margens do qual se situam os moinhos que dão nome à terra. Em termos agrícolas, a freguesia produz um pouco de tudo mas quase sempre para consumo próprio dos produtores. Tirando a vinha e algumas searas de milho, toda a terra é minifundiária. Como a freguesia possui mais de 40 lugares, por uma questão de simplicidade convenciona-se dividir a freguesia em 4 "zonas": são elas Codes, Vista Alegre, Carvalhal e Agrela. São estas zonas que rivalizam saudavelmente entre si durante as organizações das festas, tornando-as famosas pela sua espectacularidade. Principalmente a festa anual em honra do Senhor dos Remédios. São estes os lugares de Rio de Moinhos: Agrela, Avessadas, Barco do Souto, Cans, Cavadas, Codes, Conca, Corcumelos, Covelas, Cruz, Devesinhas, Eira, Estremadouro, Figueiredo, Forno de Baixo, Forno de Cima, Grade, Jugueiros, Juncosa, Lamelas, Loureda, Novelhos, Oleiros, Outeiro, Paço, Penedo da Pena, Pousadouro, Quebrada, Quintã, Quintela, Rande, Redondo, Regadas, Ribeira, Ribeira de Além, Ribeirinha, Ribeiro, Sr. dos Remédios, Sobreira, Souto, Torre, Vale de Nogueira, Vales, Vista Alegre.

[editar] História

Rio de Moinhos é habitado desde tempos remotos, como atesta o castro junto ao Senhor dos Remédios e que data do Neolítico. A freguesia foi ocupada pelos Romanos, que não muito longe daqui nas actuais Termas de São Vicente, edificaram também eles uma estância termal de que ainda hoje existem vestígios. No século V vieram Suevos e Visigodos e no século VIII dá-se a invasão muçulmana. Desta última invasão subsistem ainda inúmeras lendas de moiras encantadas, como a da moira do Penedo da Pena (lugar da freguesia onde existe um enorme penedo, que segundo a lenda escondia debaixo de si uma bela moira encantada). Com a Reconquista, Rio de Moinhos torna-se parte do território da Anégia, que compreendia o vale do Sousa e algumas terras circundantes. Formam-se as primeiras igrejas e capelas que ainda hoje resistem ao tempo, como nas freguesias vizinhas de Boelhe e Cabeça Santa. Em Alpendurada, na margem esquerda do Tâmega nasce um mosteiro beneditino, assim como em Cete e Paço de Sousa. Estes, a par com o mosteiro de Arouca, tornam-se pioneiros no establecimento humano na Anégia. Recebem terras dos reis de Leão, que desbravam e tornam cultiváveis. Fazem-no com a ajuda dos camponeses que aqui se fixam. Para além do cultivo da terra, os mosteiros também aproveitam as riquezas que o rio Tâmega proporciona, como por exemplo a lampreia. É por esta altura que também são construídos os primeiros moinhos de água na freguesia, quer no rio Tâmega quer no ribeiro que passa pela freguesia, o Ribeiro de Perosinho. A importância dos moinhos era tão grande aqui que no século X já existia a referência a São Martinho de Rio Molinos para indicar um lugar que se pensa tratar do actual lugar do Ribeiro ou Figueiredo. À medida que as terras se vão tornando férteis surgem as primeiras quintas. Quintas como a de Juncosa, Covelas, Figueira têm origens medievais. De resto a freguesia sempre viveu em função dessas quintas. Talves isso explique o facto de apenas no século XVIII ter sido construída a sua Igreja Matriz. As pessoas iam à missa nas capelas que existiam nas quintas, pelo que só muito mais tarde houve a necessidade de criar uma igreja paroquial. Nos finais do século XIX, inicio do séc. XX, nasceu a capela do Senhor dos Remédios, situada no alto com o mesmo nome. Esta de resto passou a ser a imagem mais famosa da freguesia, devido quer à beleza do local, quer à paisagem magnífica que se tem do Miradouro circundante. Desde o Marão, Montemuro e todas as serranias circundantes ao Douro são visivieis da sua janela. A procissão de velas em honra ao Senhor dos Remédios, que ocorre todos os anos no 2º Sábado de Julho, é visível a dezenas de quilómetros de distância. Foi também no início do século XX, finais do XIX, que se desenvolveu a maior indústria de Rio de Moinhos: a exploração do granito. Existente em grande quantidade um pouco por todo o concelho de Penafiel, em especial no monte da Soalheira na freguesia vizinha de Perozelo, o granito foi sempre usado como matéria-prima pelas populações locais. Talves devido ao fomento das construções civis um pouco por todo o Portugal, a exploração do granito tornou-se numa indústria que aos poucos foi absorvendo toda a mão-de-obra existente em Rio de Moinhos. O pedreiro tornou-se, depois dos moinhos do tempo da Reconquista, no novo símbolo da freguesia.

[editar] Rio de Moinhos nos últimos anos

A aldeia dos Moinhos conheceu nos anos 60 a sangria das emigrações, em direcção à França, Alemanha mas principalmente ao Luxemburgo, onde ainda hoje existe uma forte comunidade riodemoinhense. A guerra do Ultramar não ceifou nenhuma vida de Rio de Moinhos, coisa que a população atribui à intervenção divina de São Martinho. Desde essa altura que é costume os rapazes em idade de tropa (18 anos) organizarem eles próprios a festa do santo padroeiro. O surgimento da barragem do Tâmega, já nos anos 80, possibilitou à freguesia crescer em direcção ao Rio Tâmega, usando uma estrada nova construída para acesso à barragem. Em detrimento a freguesia perdeu algumas quintas que ficaram irremediavelmente submersas nas águas. A subida a vila a 20 de Junho de 1991 premiou o crescimento de Rio de Moinhos. O desenvolvimento das indústrias graníticas, o surgimento de confecções e as divisas enviadas pelos emigrantes luxemburgueses possibilitaram a Rio de Moinhos passar de uma aldeia pobre e esquecida a uma vila cheia de vida e com a 2ª freguesia mais populosa do concelho de Penafiel.

[editar] Religião

Como a maior parte das freguesias do norte de Portugal, também em Rio de Moinhos se confunde a paróquia com a própria freguesia. Aqui a religião católica assume uma predominância absoluta sobre qualquer outro credo. O pároco, tal como o presidente da junta, é uma referência da vila. Pertencente à diocese do Porto, a paróquia de Rio de Moinhos tem como orago maior São Martinho de Tours. É ao santo padroeiro da vila que está dedicada a Igreja Matriz. Em sua honra, durante o segundo fim de semana de Setembro é organizada uma festa que tem o seu ponto mais alto ao Domingo, com a realização de uma majestosa procissão que percorre vários lugares da freguesia. São Martinho permanece como orago maior da paróquia já desde os tempos da Reconquista. Pelo menos a referência a "São Martinho de Rio Molinos" como um lugar da Anégia, já vem referido em textos do século XI. Como se viu na secção de História, a maior devoção ao santo padroeiro apareceu durante a guerra do Ultramar. Nessa altura tornou-se costume os rapazes em idade de tropa organizarem a festa de São Martinho. A fé dos riodemoinhenses atribui ao seu padroeiro o facto de nenhum filho da terra ter caído em África. São Sebastião também é um dos oragos da freguesia. A sua imagem é presença assídua nas procissões e a festa em honra de São Martinho também se estende a este santo. No entanto os riodemoinhenses sempre dispensaram mais atenções a São Martinho, pelo que São Sebastião permanece um pouco ausente do pensamento da terra. Sem dúvida que dos Oragos Menores, o Senhor dos Remédios é o que desperta mais atenções e afectos às gentes da terra. Não há família de Rio de Moinhos que em qualquer momento da sua vida não tenha pedido a sua intervenção para acudir a algum mal. Ao Senhor dos Remédios é atribuído um sem-número de milagres e ajudas, o que explica que a sua festa seja das mais concorridas das redondezas. Celebrado ao segundo fim de semana de Julho, o Senhor dos Remédios tem no Sábado à noite o seu momento mais alto, com a procissão das velas. A procissão, que desce desde o alto do Senhor dos Remédios até ao Carvalhal, é visível a dezenas de quilómetros de distãncia. Nela participam gentes de todas as freguesias vizinhas que vêm agradecer e pagar as suas promessas ao Senhor. No Domingo de tarde realiza-se nova procissão, esta já não tão grande e espectacular como a anterior, mas igualmente bela. Tem anos em que é realizada sob um sol impiedoso de Verão, mas nem assim a fé de quem acredita no Senhor dos Remédios treme. Nos finais do século XIX, as gentes de Rio de Moinhos iniciaram a construção de uma capela em honra do Senhor dos Remédios, no alto que tem o mesmo nome. A capela ficou pronta já no século XX e é um dos postais de visita da freguesia.

Mas nem só da organização de festas vive a paróquia de Rio de Moinhos. A necessidade da terra ter um espaço de convívio, lazer e socialização levou o pároco Belmiro Matos a construir o Centro Paroquial de Rio de Moinhos. É nesse centro, que hoje tem o nome do pároco que o mandou construir, que boa parte da vida social e recreativa riodemoinhense gira. É lá que funciona o Coro da Igreja, o grupo de teatro, o rancho folclórico e outras actividades que dão a Rio de Moinhos um estatuto cultural acima da média nacional.

[editar] Vida Social Riodemoinhense

Rio de Moinhos sempre se distinguiu das freguesias vizinhas por possuir uma vida social e cultural dinâmica. Conta ainda hoje com uma banda de música quase centenária, com um clube de futebol que vai dando alegrias à terra, com uma associação cultural que preserva o folclore tradicional e organiza peças de teatro em que os actores são pessoas da vila. Junte-se a isto o jornal mensal "O Moinho" escrito pelos jovens da terra (Grupo de Jovens de Rio de Moinhos). Em 2006 organizou um evento que já vai para a 3ª edição: o encontro nacional de Rio de Moinhos, que junta todos os anos os habitantes dos vários Rio de Moinhos do país (Abrantes, Aljustrel, Arcos de Valdevez, Borba e Sátão). Devido ao facto deste evento juntar pessoas dos mais variados pontos do país, tornou-se num importante encontro das várias culturas regionais portuguesas

[editar] Desporto

Em Rio de Moinhos o desporto é praticado já há muitos anos na forma de futebol. Também aqui a freguesia se destacou das outras do concelho de Penafiel. Chegou a ter duas equipas de futebol e uma delas atingiu a 3ª divisão nacional. Tudo começou nos finais dos anos 50, quando os jogos de amadores entre equipas das freguesias vizinhas levavam a população em peso ao campo da bola, nos Domingos à tarde. Por essa altura surgiu um clube de futebol com o nome da terra, que se limitava a disputar os campeonatos de amadores do distrito do Porto. Mais tarde, já nos anos 60, o clube teve como presidente o Sr. José Alves. A situação do clube não era famosa e José Alves deitou-lhe a mão, desenvolveu-o para tornar-se num dos clubes mais fortes da região. Nascia assim o clube de futebol "José Alves", cujo campo de futebol era já na freguesia de Cabeça Santa, mas continuava a ser o clube dos riodemoinheses. Este clube de futebol cresceu muito à sombra do seu presidente, um dos maiores industriais do granito. A acusação de que José Alves se apossara do clube transformando-o em sua propriedade e retirando-o aos riodemoinheses, levou a que várias pessoas da terra fundassem em 1974 o Sport Clube Rio de Moinhos. A freguesia teve assim durante alguns anos 2 clubes a competir. Apesar do fervor desportivo do novo clube, o antigo "José Alves" esteve sempre acima e já nos finais dos anos 70 quase subiu à 2ª divisão nacional. Nessa altura, vários factores obrigaram José Alves a extinguir o clube a que deu o nome. Desde a situação precária das suas empresas, passando pelo falhanço desportivo de não subir de divisão, acabando na parte negativa da freguesia ter 2 clubes de futebol, o que criava rivalidades que ultrapassavam por vezes a barreira do desporto e desaguavam em cenas de violência. No início dos anos 80 José Alves extinguiu o futebol sénior do seu clube e alguns anos depois foi a vez do próprio clube encerrar as portas de vez. Quanto ao SCRM, continuou no activo mas sem atingir as performances do "José Alves", limitando-se a jogar nos vários escalões distritais do Porto. Actualmente o SCRM está na 1ª divisão da Associação de Futebol do Porto.

[editar] Monumentos

Rio de Moinhos possui várias quintas antigas, mas todas elas são particulares e não se encontram abertas ao público. Estão abertos ao público os seguintes monumentos:

  • Capela do Senhor dos Remédios;
  • Miradouro da Capela do Senhor dos Remédios;
  • Igreja Matriz;
  • Parque das merendas de Novelhos, onde ainda se podem encontrar os moinhos antigos da vila;
  • Largo do Carvalhal;

[editar] Curiosidades de Rio de Moinhos

Como quase todas as localidades antigas do Norte de Portugal, Rio de Moinhos também guarda lendas e contos que a população foi mitificando ao longo dos tempos como a já falada lenda da Moura Encantada que, escondida num penedo, gemia cada vez que os homens batiam na pedra: assim nasceu o Penedo da Pena, que dá nome a um dos lugares da freguesia. Famosa também é a lenda do Barão das Lages, senhor da quinta de Juncosa, que nos anos da Reconquista resolveu prender a sua mulher ao cavalo e a arrastou pela quinta até morrer. Diz-se que fez isso por ciúmes, pois suspeitava que a mulher o tivesse traído quando ele andava pelo sul a lutar contra os Infiéis. Reza a lenda que o fantasma do barão e da sua mulher ainda circulam pela quinta... Outras histórias, de mulheres que lavavam a roupa de noite nos ribeiros, de animais que de noite andavam à solta pela freguesia, de um padre falecido que aparecia em cuecas, entre outros mitos igualmente fantásticos, remontam a uma época em que de noite não havia iluminação eléctrica e tudo parecia assustador. Mas dão óptimos contos para os avós contarem aos netos nas noites frias junto às lareiras. Igualmente famoso em Rio de Moinhos é o largo do Carvalhal, o local mais central da vila. Apesar do nome que ainda subsiste, infelizmente do antigo carvalhal apenas resta uma carvalha plantada há poucos anos. Esta carvalha foi plantada no local onde uma outra, esta sim muito antiga, estava situada antes de ter sido fulminada por um raio, numa noite de trovoada. Os antigos ainda hoje recordam a "velha carvalha" como símbolo da terra.

[editar] Ligações externas

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