Salto Grande
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Se tem algum conhecimento sobre este assunto, por favor verifique a consistência e o rigor deste artigo.
Município de Salto Grande | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
[[Imagem:|250px|none|]] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
"" | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
Salto Grande é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º53'34" sul e a uma longitude 49º59'08" oeste, estando a uma altitude de 396 metros. Sua população estimada em 2004 era de 8.988 habitantes.
Índice |
[editar] História
No final do século XIX o povoado de Salto Grande não passava de algumas ruas com aproximadamente 20 casas, algumas de alvenaria outras de madeira e sua população vivia com os poucos recursos que vinham do trabalho em pequenas roças. Em 1909, a chegada da ferrovia representou um avanço à população que tinha como único meio de comunicação o cavalo e na sua falta longas caminhadas resolviam os problemas de distância. A ferrovia tornou-se elemento fundamental no desenvolvimento da região, imprimiu uma nova dinâmica na economia, levando pequenos produtores a direcionarem seus esforços na derrubada da mata e abertura das lavouras de café e outros gêneros como milho, arroz e algodão. A madeira retirada das matas da região se tornaram por muitos anos importante moeda serviam a industria mobiliária em São Paulo e abastecia as caldeiras das locomotivas que corria o sertão paulista. Dentro dessa mesma dinâmica que acelerou o comércio e a agricultura é possível também observar o surgimento de cidades como Ourinhos e Palmital. Para Salto Grande a chegada da ferrovia representou um avanço significativo, pois o traçado de apenas uma rua ganhou um novo desenho pela mão do Engº. da Estrada de Ferro Sorocabana, Huet Bacellar. Com isso, a cidade passa a ter medidas de Saneamento que começam a conter o avanço da malária, que era o maior empecilho ao desenvolvimento do povoado. Durante alguns anos, Salto Grande gozou de ser o final da linha do trem, situação que caracterizou a cidade como “boca do sertão”. O advogado Armando Nogueira Cobra, que passou pela localidade nesse período comentava que na cidade se podia “respirar civilização” e dali se partia para o desbravamento do sertão. Nassime Direne, antigo morador do município, lembra que logo de manhã a rua Estação Ferroviária (rua Antonio Prado) ficava cheia de carroças que esperavam o trem para desembarque de mercadorias ou um parente querido que vinha se aventurar por essas terras. Com o prolongamento dos trilhos a cidade perde seu privilégio de “boca do sertão” e passa a ocupar um lugar menor no cenário regional. Com o passar dos anos com o fortalecimento de outras cidades como Ourinhos e Assis, Salto Grande perde seu status político e jurídico. No final da década de 1930, a cidade passou a ocupar apenas a posição de distrito. Na década de 1950, a cidade foi alvo direto das políticas de desenvolvimento do setor elétrico paulista e se tornou palco da construção da primeira hidrelétrica com investimentos públicos do Estado. Com o início das obras em 1951, a cidade recebeu um número significativo de pessoas destinadas a cumprir os prazos da obra. A efervescência do momento reacendeu na comunidade à esperança de se tornar importante no cenário regional novamente. Nos anos de construção da hidrelétrica a cidade obteve muitas conquistas e o comércio local experimentou um rápido crescimento. Nesse mesmo período outros eventos com o cinema, as festas na praça e o primeiro de maio que eram tradicionalmente comemorados e a ilha fluvial atraia milhares de pessoas todos os finais de semana em busca de lazer e de boa pescaria. Com o final da obra, alguns acreditavam que parte do desenvolvimento que poderia surgir com a energia elétrica iria atrair indústrias para cidade. Mas a tecnologia existente na época fez com que toda a energia elétrica fosse transportada outras cidades, as quais já ofereciam uma infra-estrutura melhor e mais atraente aos empresários. Para cidade ficou o represamento do rio e muitas promessas da cidade se tornar um complexo turístico que atrairia pessoas de toda a região. Atualmente, os avanços do turismo não alcançaram o esperado e a cidade amarga alguns problemas com o reservatório, entre eles poderiam destacar: • Assoreamento do leito do rio; • Acúmulo de macrófitas (algas); • Acúmulo de Poluição; • Diminuição de algumas espécies de peixes; • Uso inadequado das margens por chacareiros;
[editar] Geografia
Possui uma área de 211,17 km².
[editar] Demografia
Dados do Censo - 2000
População Total: 8.444
- Urbana: 7.387
- Rural: 1.057
- Homens: 4.243
- Mulheres: 4.201
Densidade demográfica (hab./km²): 40,09
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 16,70
Expectativa de vida (anos): 70,78
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,46
Taxa de Alfabetização: 86,37%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,761
- IDH-M Renda: 0,687
- IDH-M Longevidade: 0,763
- IDH-M Educação: 0,832
(Fonte: IPEADATA)
[editar] Hidrografia
- Rio Paranapanema
- Rio Pardo
- Rio Novo
- Usina de Salto Grande (Lucas Nogueira Garcez)
[editar] Transporte
- Aeroporto de Ourinhos
- Avoa - Auto Viação Ourinhos Assis
- Empresa Andorinha: São Paulo
[editar] Rodovias
[editar] Administração
- Prefeito: Waldemar Corrêa (2005/2008)
- Vice-prefeito: Sebastião Geacon
- Presidente da câmara: Braz Aparecido Vieira (2005/2006)