Torben Grael
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Torben Schmidt Grael (São Paulo, 22 de julho de 1960) é um dos principais iatistas brasileiros, com lugar de destaque no cenário internacional. Descendente de dinamarqueses, foi levado a velejar a partir dos cinco anos de idade pelo avô no barco Ailen, da extinta classe 6m, que foi o barco usado por três velejadores dinamarqueses na conquista da prata nos Jogos Olímpicos de Verão de 1912 em Estocolmo. Começou a velejar com seu irmão Lars Grael, também medalhista olímpico, na baía da Guanabara, quando foi morar, ainda pequeno em Niterói.
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[editar] Medalhas olímpicas
Apelidado Turbina por sua forma de conduzir veleiros , coleciona cinco medalhas olímpicas sendo quatro na classe star, ouro em Atenas (2004) e Atlanta (1996), bronze nos Jogos Olímpicos de Verão de 1988 em Seul e em Sydney (2000) e uma na classe Soling, prata em Los Angeles (1984). É o iatista com maior número de medalhas, embora Paul Elvström tenha quatro medalhas de ouro (1948 a 1960), e seja o modelo do próprio Torben. É o brasileiro com o maior número de medalhas olímpicas. Tem também vários campeonatos mundiais, sul-americanos e brasileiros em diversas categorias. Seu parceiro costuma ser o proeiro Marcelo Ferreira.
[editar] America's Cup
Tático a bordo do barco italiano Luna Rossa do sindicato italiano Prada, foi um dos responsaveis pela conquista da Louis Vuitton Cup em 2000, mas perderam a final da America´s Cup para o New Zealand de Peter Blake. Dois anos mais tarde voltou ao Prada mas não passou para a final.
Agora em 2007, Torben se juntará novamente à tripulação do Luna Rossa para nova disputa da Louis Vuitton Cup em Valência.
[editar] Volvo Ocean Race
Depois das vitórias olimpicas e do bom desenpenho na América´s Cup, Torben Grael obteve um bom resultado na Volvo ocean race(antiga Whitbread),regata de volta ao mundo, com 57 mil quilômetros em barcos da classe open 70. Com bom desempenho na descida do Oceano Atlântico, o barco Brasil 1 teve problemas com a quebra do mastro no Oceano Índico. Mas recuperado, o veleiro teve bom desempenho na etapa do Cabo Horn, chegando ao Rio de Janeiro na quinta colocação da regata. Na subida para Baltimore, nos Estados Unidos da América, passou na quinta posição pelo arquipélago de Fernando de Noronha e, apesar de enfrentar calmaria, conseguiu chegar na quarta colocação. Largou para Nova Iorque em 7 de maio de 2006 chegando 48 horas depois em terceiro lugar, nesta que foi a menor perna da competição.Em 11 de maio largaram para Portsmouth , Inglaterra , na perigosa travessia do Atlântico norte, chegando em 21 de maio na quarta colocação. Em 2 de junho sairam para Roterdam, mas o regulamento não permite uma rota direta pelo Canal da Mancha, obrigando contornar a ilha pelo norte da Escócia.Foi a primeira vitória do Brasil 1, chegando pouco mais de três minutos antes do ABN One, lider geral da competição.Na ultima perna da competição, saindo em 15 de junho para Gotemburgo, onde chegaram após apenas dois dias, ficando em terceiro na classificação da perna e final da regata.