Vila Jaguara
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Vila Jaguara é um bairro brasileiro da cidade de São Paulo, fundado em 1923.
Na sua composição étnica, aproximadamente 23% possuem origens negras ou indígenas, 50% são mestiços entre índios, brancos e negros, 25% brancos de origem portuguesa, espanhola ou italiana, 1% de origem eslava (russos e polacos) e 1% orientais.
[editar] Economia
A Vila Jaguara foi um bairro tipicamente residencial até meados dos anos 90, quando um grande número de microempresas e pequenos comércios se instalou na região. Predomina a classe média. O bairro se localiza em um ponto estrátegico, com interligação a diversos outros bairros da região e acesso às rodovias marginais.
[editar] História
Um grande acontecimento foi a fundação da SAVIJA - Sociedade Amigos da Vila Jaguara. Ela conseguiu inúmeras melhorias para a Vila e promovia festividades, principalmente as comemorativas pelo aniversário do bairro.
O atual diretor cultural da SAVIJA, Eduardo Rosmaninho, é neto de Francisco Cordeiro, primeiro comprador de um lote na vila, em 1923. “Lavaredas”, como era conhecido, havia vindo de Portugal em 1913 e , em 1927, se estabeleceu no bairro, onde teve um bar, freqüentado por portugueses de toda a cidade que iam até lá para comer escabeche e sardinha “na vó Júlia”, como conta Rosmaninho.
Mas o primeiro morador do bairro foi Francisco Manoel Saraiva, que lá se estabeleceu com sua família pouco antes de “Lavaredas”. Seu filho, Benjamin José Saraiva, hoje com 90 anos e que na época tinha 6, lembra das dificuldades daqueles anos, quando “não tinha iluminação, não tinha calçamento e, se morria alguém, tinha que ir até a Mooca para comprar um caixão”. Mas, mesmo assim, sente saudades daquele tempo: “o povo daqui era uma maravilha!”, diz.
Um bom exemplo do aspecto interiorano da Vila Jaguara é a farmácia de Hélio Gottardo. O farmacêutico está no bairro desde 1954, quando montou seu estabelecimento. Durante muito tempo, foi uma espécie de médico do bairro e atendeu a quase todos seus moradores. Ainda hoje, muitos de seus antigos fregueses vão ao médico e fazem uma segunda “consulta” com ele, “para saber se o médico está certo”.