Walter Scott
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Sir Walter Scott (1771 – 1832) foi o criador do verdadeiro romance histórico. É certo que, pouco antes dele, alguns autores, entre os quais avultou Maria Edgeworth com o seu curioso «Castelo de Rackrent», tinham procurado dar uma feição definitiva a essa modalidade literária. Mas o público e a critica não compreenderam a intenção. Faltava ainda qualquer coisa... E essa qualquer coisa surgiu com Walter Scott, jovem poeta que trazia consigo o condão de emocionar o leitor, arrastando-o através dos dramas das suas histórias, mais dentro da realidade do que fantasia.
Walter Scott nasceu em Edimburgo e era filho de um advogado. Seu pai destinou-lhe a carreira de Direito. Mas ele depressa a trocou pelos entusiasmos da literatura e pela adoração das antiguidades. Muito jovem ainda, publicou uma compilação de poesias escocesas: «Os Menestréis da Fronteira Escocesa». E esse trabalho serviu-lhe de muito, muitíssimo mesmo, para a sua vida futura. Ele aprendeu a compreender, melhor do que ninguém, as tradições, as belezas e os segredos da sua terra, dessa velha e boa Escócia, rica de pitoresco e de encanto. Aos vinte e dois anos, Walter Scott era já considerado o primeiro poeta nacional, famoso pela «Canção do Ultimo Menestrel», onde se adivinhava ligeiramente o surto que o seu espírito estava conseguindo.
E, de facto, passados tempos, estreava-se como romancista, apresentando anonimamente um volume intitulado «Waverley» no qual relatava o levantamento jacobita de 1745 e dava largas aos conhecimentos que adquirira durante longas pesquisas. O livro foi coroado do mais absoluto sucesso. Desde então o Mundo contava com o seu maior e melhor romancista histórico: Walter Scott.
Possuidor de uma energia inesgotável, ele escreveu sem descanso, oferecendo-nos obra sobre obra. E creio estarem em erro alguns críticos quando afirmam que Scott desertou da poesia apenas por sentir a sua glória empalidecida pelos triunfos de Byron. Não, não acredito nessa afirmação. Um escritor como Scott teria de abandonar a poesia, mais tarde ou mais cedo, para oferecer à literatura obras-primas como «Quentin Durward»,«Ivanhoe»,«O talismã» entre outras.
Walter Scott, lá bem no fundo está sempre, a caracterizar o povo como o elo mais poderoso, como povo mártir e povo herói, o povo bom e povo sacrificado, o povo simples e o povo grandioso.
Precisamente encontramos aí, nessa característica singular e pouco conhecida de Walter Scott, o maior, o mais decisivo elemento para a perpetuação do seu nome. Livre adaptação de http://en.wikipedia.org/wiki/Walter_Scott
[editar] Algumas Obras
- The Minstrelsy of the Scottish Border (1802-1803)
- The Lay of the Last Minstrel (1805)
- Marmion (1808)
- The Lady of the Lake (1810)
- Waverley (1814)
- The Antiquary (1816)
- The Heart of Midlothian (1818)
- Rob Roy (1818)
- Ivanhoe (1819)
- The Fortunes of Nigel (1822)
- Peveril of the Peak (1822)
- The Pirate (1822)
- Quentin Durward (1823)
- Redgauntlet (1824)
- St. Ronan's Well (1824)
- Woodstock (1826)
- The Life of Napoleon Buonaparte (1827)
- Anne of Geierstein (1829)
- History of Scotland, 2 vols. (1829-1830)
- The Bishop of Tyre
[editar] Links Externos
- Clube Sir Walter Scott de Edinburgh
- Textos sobre Walter Scott na University of Pennsylvania
- Arquivos digitais dos trabalhos de Walter Scott da Biblioteca da Universidade de Edinburgh