Antonio Canova
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Antonio Canova (Passagno, 1 de Novembro de 1757, Veneza, 13 de Outubro de 1822) foi um escultor italiano, famoso pelas suas esculturas em mármore.
Antonio Canova, iniciou a sua formação no atelier veneziano de Giuseppe Bernardi Torreto, onde imperava o gosto artístico e a prática do barroco. Mais tarde, deixou-se seduzir pela coleção de cópias de esculturas da Antiguidade, reunida por Filippo Farsetti em Veneza, bem assim como pelos escritos de Winckelmann (1717-1768) que advogavam um retorno à nobre simplicidade e calma grandeza do mundo antigo. Com 23 anos estabeleceu-se em Roma e tornou-se um dos mais altos expoentes da escultura neoclássica que teve como centro de difusão esta cidade. Durante o primeiro quartel do século XIX a sua fama dominou a Europa, beneficiando da encomenda de Napoleão e do Papado, bem como da nobreza italiana, francesa e austríaca. Teve como princípio estudar a Natureza, consultar a Antiguidade e, através de uma comparação judiciosa, formar o seu próprio estilo original. Canova previu o perigo de uma submissão exagerada aos imperativos de uma doutrina, e por isso as suas obras rejeitam a frieza excessiva do mais puro neoclassicismo, associando-lhe volúpia, graça e lirismo.