Campo Limpo (distrito de São Paulo)
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Campo Limpo é um dos subdistritos do município de São Paulo, Brasil.
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[editar] Características gerais
O Campo Limpo é próximo aos subdistritos de Butantã, Vila Andrade, Santo Amaro e Capão Redondo e também faz limite com o município de Taboão da Serra, através do Córrego Pirajussara. O subdistrito está localizado a cerca de 18 quilômetros do Marco Zero da cidade de São Paulo, na Zona Sudoeste.
O subdistrito abrange os bairros de Jardim Maria Rosa, Jardim Maria Virgínia, Jardim Umarizal, Vila Nova Pirajussara, Jardim Olinda, Jardim Ingá, Jardim Rebouças, Vila França, Jardim Umuarama, Jardim Laranja, Jardim Paris, Jardim Helga, Jardim Monte Kemel, Jardim Marcelo, Jardim Taboão, Jardim Ana Maria, Morumbi Sul, entre outros.
De acordo com dados dos censos demográficos 1991 e 2000, a população do Campo Limpo é de 505.969 habitantes e a densidade demográfica é de 13.786,6 hab/km².
[editar] Contrates Sociais
O subdistrito é conhecido pela presença de uma grande divisão social, onde vivem pessoas de baixa renda em favelas, residências de baixo padrão e conjuntos habitacionais populares, ao lado de condomínios horizontais e verticais de classe média e média alta.
Além disso o bairro possui grandes áreas de comércio popular e uma atividade industrial em processo de declínio, com alguns galpões e fábricas ainda em atividade.
[editar] História
Uma das origens do nome do bairro reside no fato de, antigamente, ter funcionado nas imediações uma antiga chácara do Jockey Club de São Paulo.
O Campo Limpo era inicialmente formado por chácaras e áreas verdes, que foram sendo loteadas ao longo da Estrada do Campo Limpo, a principal via do bairro. Os primeiros moradores, em sua maioria de origem pobre e migrante, principalmente do interior de São Paulo, dos estados das Regiões Nordeste e Sul do Brasil, se estabeleceram na região a partir das décadas de 1960 e 1970.
O crescimento da região, assim como em outras áreas periféricas da cidade, ocorreu de maneira mais intensa entre as décadas de 1970 e 1980, sem planejamento necessário pelos órgãos públicos.
A partir da década de 1990 o bairro sofreu um grande crescimento imobiliário com o lançamento de empreendimentos residenciais para a classe média: o bairro, por ser vizinho de outros grandes centros comerciais e de escritórios em crescimento acelerado, como o Centro Empresarial São Paulo, a Marginal Pinheiros e a região da Avenida Luiz Carlos Berrini, além de também ser vizinho de bairros considerados nobres, como a Vila Andrade e Morumbi, começou a atrair novos moradores com perfil diferente dos moradores que vieram na primeira fase de ocupação na década de 1960: muitos destes novos moradores tem nível superior e/ou são profissionais liberais e paulistanos de outros bairros em busca de preços de imóveis mais baratos e próximos das novas áreas de trabalho.
A partir de 2001, o Campo Limpo iniciou uma modesta ação de crescimento em construções e instalações comerciais e educacionais. Recentemente, o subdistrito recebeu uma universidade particular (Uniban), supermercados e hipermercados, além do recém-inaugurado Shopping Campo Limpo. Nesse último, estão presentes as cinco únicas salas de cinema da região.
[editar] Investimentos públicos
- Estaduais: a nova linha 5 do metrô, que liga Capão Redondo ao Largo Treze, em Santo Amaro, foi inaugurada em 2003 pelo então governador Geraldo Alckmin e passa pelo subdistrito, possibilitando acesso mais fácil e rápido a Santo Amaro e à região da Marginal Pinheiros, através da interligação com a Linha Celeste da CPTM. Nas proximidades do município de Embu e Taboão da Serra, a inauguração em 2002 do trecho oeste do Rodoanel aliviou de maneira indireta o tráfego de caminhões pelo Campo Limpo e pela divisa com Taboão da Serra. O governo do estado em parceria com a Prefeitura, também inaugurou piscinões em 2002 e 2006 na área do Córrego Pirajussara, minimizando as enchentes.
- Municipais: A então prefeita Marta Suplicy, entre 2003 e 2004 implantou corredores e faixas exclusivas para ônibus, priorizando o transporte coletivo. A Prefeitura também foram algumas das melhorias implantadas. Também foram construídos Centros Educacionais Unificados, com biblioteca, piscina, escola e atividades educativas para toda a comunidade.
[editar] Problemas e dificuldades
Apesar dos investimentos em piscinões e canalização de córregos, a região ainda sofre em alguns pontos isolados com as enchentes e alagamentos no Córrego Pirajussara, principalmente em casos de chuva muito forte. As chuvas muito fortes, particularmente no verão, também provocam o deslizamento de terra em áreas onde famílias vivem precariamente, quase sempre áreas invadidas e de risco já conhecido.
Apesar da construção de CEUs - Centros Educacionais Unificados, faltam mais opções de lazer e cultura para a população da área.
O trânsito também é difícil e pesado, principalmente na Estradas do Campo Limpo e de Itapecerica e Largo do Campo Limpo.
