Ciranda de Pedra (telenovela)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ciranda de pedra é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida de abril a outubro de 1981 no horário das 18h. Escrita por Teixeira Filho, adaptando o romance de Lygia Fagundes Telles, e dirigida por Wolf Maya e Reynaldo Boury.

[editar] Trama

O advogado Natércio Prado e Laura vivem um casamento de desajuste e, quando se separam, Prado fica com as duas filhas mais velhas, Bruna e Otávia, e a mais moça, Virgínia, vai com Laura viver junto do médico Daniel, graças aos agravos mentais e físicos dela. Daniel sempre tratou muito bem de Virgínia e ela sempre foi tratada friamente por Prado, o que levanta a suspeita de que seja filha do médico. Já moça feita, volta a morar com o pai e as irmãs, lidando com a áspera governanta Frau Herta.

[editar] Elenco

Lucélia Santos - Virgínia
Eva Wilma - Laura
Adriano Reys - Natércio Prado
Armando Bogus - Daniel
Norma Blum - Frau Herta
Sílvia Salgado - Bruna
Priscila Camargo - Otávia
Roberto Pirillo - Luís Carlos
Marcelo Picchi - Eduardo
Edson Celulari - Sérgio
Elza Gomes - Vó Bela
Fábio Junqueira - Pedro
Henriqueta Brieba - Ana Dória
Castro Gonzaga - Cícero
Ana Lúcia Torre - Lili
Paulo Ramos - Rogério
Mônica Torres - Letícia
José Augusto Branco - Alceu
Neuza Amaral - Idalina
Maria Helena Dias - Lígia
Djenane Machado - Guiomar
Alzira Andrade - Margarida
Manfredo Colassanti - Benito
Ênio Santos - Francisco
Maria Helena Velasco - Luciana
Joyce de Oliveira - Bibiana
Arthur Costa Filho - Manuel
Lupe Gigliotte - Mariana
Gilda Sarmento - Vicença
Fernando José
Ivan Mesquita
Lourdes Mayer

[editar] Curiosidades

Considerada até hoje uma das melhores adaptações de romances nacionais feitas pela TV Globo para o horário das 18 horas. Uma primorosa adaptação de Teixeira Filho do romance de Lygia Fagundes Telles, conseguindo abordar da forma correta, sem exageros, temas como homossexualidade e infelicidade conjugal.
Uma grande produção com um reconstituição perfeita dos anos 40 na cidade de São Paulo.
A atriz Norma Blum foi o grande destaque da telenovela como a "Frau Herta". Destaque também para os trabalhos de Eva Wilma, Adriano Reys e Armando Bógus.
Lucélia Santos firmava-se como uma atriz do primeiro time da emissora. A telenovela também marcou um dos primeiros papéis de destaque de Edson Celulari e um dos últimos trabalhos da atriz Djenane Machado na TV Globo.
Tema de abertura: Céu cor-de-rosa, com o Quarteto em Cy.
Cerca de dois anos depois da sua exibição, em 1983, a telenovela foi reapresentada no programa matinal TV Mulher.
O nome do diretor Wolf Maya esteve grafado na abertura como Wolff Maya.