Cristóvão Diniz
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CRISTOVÃO DINIZ morreu em 1649 na bandeira de Francisco de Paiva ao Sul. Filho de Domingos Dias e Clara Diniz.
Sua famíia é descrita por Silva Leme no volume IX pg 55 de sua «Genealogia Paulistana».
Era casado com uma filha de Domingos Fernandes, Isabel da Costa, e muito ajudou o sogro na fundação de Itu. Itu, ou Utu era o nome dado pelos índios a uma catadupa ou salto nas margens do rio ANhambi, um pouco distante da vila. Sua fundação foi importante na consolidação da ocupação da zona a oeste de São Paulo, ao longo do vale do rio Tietê e afluentes, assinalada em 1653 pela desanexação da capela de Araçariguama, da capela da Parnaíba, da fundação dos núcleos de Pirapora, Araritaguaba ou Porto Feliz, Cotia, São Roque, Sorocaba, consolidação do povoado de Itu - neste ano de 1652 teve provisão de capela curada, quando ja contaria com uma população de 400 casais, seria vila em 1654 ou a 24 de janeiro de 1657. Havia agricultura de subsistência - como Curitiba, Sorocaba, Jundiaí e mais uma «boca de sertão». Cultivavam milho, feijão, algodão, fumo, cana - tinha posição geográfica favorecida no caminho do gado, passagem obrigatoria para Porto Feliz. A primeira matriz, erguida em 1679, seria reedificada em 1780. Muitos paulistas de Itu seguiriam depois para as Minas Gerais, quando ali foi achado ouro.
Diniz foi o chefe da bandeira que atacou o Guairá em 1631 e que possivelmente participou da destruição de Vila Real.
Seu irmão foi Domingos Dias Diniz, também casado com uma filha de Domingos Fernandes: Agostinha Rodrigues, descritos por Silva Leme no volume VII, pg 250; em 1635 acompanhara Luís Dias Leme e Camargo ao atual Rio Grande do Sul.