Economia da República da Irlanda
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A economia da República da Irlanda é pequena, moderna e dependente do comércio, com um crescimento médio de uns robustos 9% entre 1995 e 2001, sendo, por tanto, o país desenvolvido com o maior crescimento do PIB. A agricultura, em tempos o sector mais importante, tem agora muito pouca importância quando comparada com a indústria, que é responsável por 38% do PIB, cerca de 80% das exportações e que emprega 28% da força de trabalho. Embora as exportações se mantenham como o principal motor para o grande crescimento da economia irlandesa, esta também tem beneficiado de um aumento nos gastos dos consumidores e de uma recuperação no investimento na construção e nos negócios.
Ao longo da última década, o governo irlandês tem implementado uma série de programas económicos nacionais destinados a controlar a inflação, diminuir os impostos, reduzir a percentagem que o investimento público tem no PIB, aumentar a qualificação da mão-de-obra e promover o investimento estrangeiro. A Irlanda juntou-se a outros 11 países da UE no lançamento do euro em Janeiro de 1999. Este período de grande crescimento económico levou muitos autores a chamar à Irlanda o Tigre Céltico. A economia sentiu o impacto do abrandamento económico global de 2001, em especial no sector de exportação de alta tecnologia; a taxa de crescimento diminuiu para cerca de metade. Em 2002, espera-se que o crescimento seja de 3-5%.