Flávio Império
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Flávio Império (São Paulo, 19 de dezembro de 1935 — São Paulo, 7 de setembro de 1985) foi um cenógrafo e artista plástico brasileiro.
[editar] Biografia
Flávio Império começou sua carreira profissional em 1959 com a peça "Morte e vida Severina". Depois de ganhar uma bolsa de estudos na extinta Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna, ingressou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP).
Com Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal foi um dos fundadores do Teatro de Arena. Trabalhou também no Teatro Oficina e durante catorze anos deu aulas na FAUUSP.
Arquiteto, professor de urbanismo, pintor e cenógrafo, Império era considerado ums dos melhores cenógrafos que o teatro brasileiro já conheceu. No Teatro de Arena ele criou algumas cenografias importantes para os espetáculos "Zumbi", "Os Fuzis da Senhora Carrar", "Arena conta Tiradentes" e "Roda Viva".
Ao causar furor em 1968 com os espaços e figurinos provocadores que criou para o espetáculo "Roda Viva", Flávio mostrou ser um artista comprometido com o novo e acabou preso pela ditadura militar.
Foi ele também quem criou cenários para grandes shows musicais exibidos em São Paulo na década de 70 como "Rosa dos ventos" com Maria Bethânia e "Falso brilhante" com Elis Regina.
Ele morreu às vésperas de completar 50 anos, no Hospital do Servidor Público Estadual, vitimado por uma infecção bacteriana nas meninges causada pela Aids.