Flávio Nogueira Rangel
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Flávio Nogueira Rangel ou apenas Flávio Rangel (Tabapuã, 6 de agosto de 1934 – São Paulo, 25 de outubro de 1988) foi um diretor teatral, cenógrafo, jornalista e tradutor brasileiro.
[editar] Biografia
Sua trajetória no teatro brasileiro começou sob influência de Nelson Rodrigues quando um amigo o levou para assistir o espetáculo "A Falecida". A partir desse dia, Rangel chegou à conclusão que sua vocação estava mesmo no teatro.
Sua grande oportunidade chegou em 1958 no Teatro Cultura Artística, quando dirigiu "Juventude sem dono" com um grande elenco encabeçado por Milton Moraes. O passo seguinte foi dirigir "Gimba", espetáculo escrito por Gianfrancesco Guarnieri, em 1959 e que chegou a representar o Brasil em festivais no exterior.
Foi o primeiro diretor não estrangeiro a comandar o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e sua primeira montagem lá foi "O Pagador de promessas" da obra de Dias Gomes. Vai para o Rio de Janeiro no início da década de 60 e começa uma carreira vitoriosa como diretor independente.
Ele dedicou 30 anos ao teatro brasileiro e assinou ainda montagens importantíssimas como "Liberdade, Liberdade", "A Escada", "A Revolução dos beatos", "Édipo Rei", "A Capital federal", "Esperando Godot" e "Piaf".
Casado com a atriz Ariclê Perez, e pai de um filho, do primeiro casamento, com Maria Dulce Pedreira. Morreu aos 54 anos vítima de câncer no pulmão.