Francisco de Lima e Silva
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Francisco de Lima e Silva, filho do Marechal-de-Campo e Comendador da Ordem de Aviz, José Joaquim de Lima e Silva e Joana Maria da Fonseca Costa e neto paterno do Sargento-Mor de Infantaria João da Silva da Fonseca Lima e de Isabel Maria Josefa Brandão Ivo - que, segundo dizem, era descendente de um irmão do glorioso Santo Ivo, canonizado pelo Papa Clemente VII no ano de 1348, membro de uma das primeiras famílias da Bretanha, em França.
Primeiro e único barão de Barra Grande, (Rio de Janeiro, 5 de julho de 1785 — 2 de dezembro de 1853) foi um militar e político brasileiro. Era seu irmão José Joaquim de Lima e Silva (1788-1855), feito visconde de Majé.
Casou-se em 1801 com Mariana Cândida de Oliveira Belo. Foram pais de Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias, José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, futuro conde de Tocantins, e Carlota Guilhermina de Lima e Silva, casada com seu tio o barão de Suruí.
Em 1824, comandou uma brigada para sufocar a revolta da Confederação do Equador, sob a patente de brigadeiro. Foi presidente da província de Pernambuco (1824/25 e senador do Império do Brasil (1827/53.
Destacou-se como membro da regência trina provisória (1831 a 1835) durante a menoridade do imperador Dom Pedro II. Os demais membros da Regência foram o Marquês de Caravelas e Nicolau Pereira de Campos Vergueiro.
Em 17 de junho de 1831 foi eleito novamente como Regente, dessa vez para a Regência Permanente, junto com Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. Recebeu a alcunha de Chico Regência por ter exercido a função de Regente duas vezes.
O baronato lhe foi concedido em carta imperial de 18 de julho de 1841, o qual foi rejeitado por Francisco de Lima e Silva, ainda que conste no arquivos do Cartório de Nobreza. O título faz referência ao rio Barra Grande, cuja região foi palco da Guerra dos Farrapos, na qual o duque de Caxias, filho de Lima e Silva, tomou parte. Recebeu também a grã-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro.