FRELIMO
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A FRELIMO, acrónimo da Frente de Libertação de Moçambique foi uma força política oficialmente fundada em 25 de Junho de 1962, com o objectivo de lutar pela independência de Moçambique do domínio colonial português.
A FRELIMO foi formada pela união de três movimentos já existentes:
- UDENAMO - União Democrática Nacional de Moçambique;
- MANU - Mozambique African National Union (à maneira da KANU do Quénia); e
- UNAMI - União Nacional Africana para Moçambique Independente.
Estes três tinham sede em países diferentes e uma base social e étnica também diferentes mas, em 1962, sob os auspícios de Julius Nyerere, primeiro presidente da Tanzânia, estes movimentos uniram-se.
O primeiro presidente da FRELIMO foi o Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, um antropólogo que trabalhava na ONU.
[editar] A FRELIMO depois da independência de Moçambique
Sendo o único movimento reconhecido internacionalmente que tinha lutado pela independência de Moçambique e negociado a sua independência de Portugal através dos Acordos de Lusaka, a FRELIMO foi a força política que assumiu o poder, de forma constitucional.
Em 1978, durante o seu IV Congresso, o movimento decidiu transformar-se em partido político, de cunho marxista-leninista e continuou a dirigir o país como partido único até 1994. Nessa altura, realizaram-se as primeiras eleições multipartidárias e o Partido Frelimo ganhou-as, assim como ganhou as seguintes, em 1999 e 2004, continuando a assegurar a Presidência e o governo.