GRES Estácio de Sá
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Falar da Estácio de Sá é, na verdade, falar um pouco da história do próprio desfile das Escolas de Samba e do carnaval do Rio. Nascida azul e branco, com o nome de unidos de São Carlos, resultou da fusão do Paraíso das Morenas com o Recreio de São Carlos e Cada Ano Sai Melhor, passando a vermelho e branco em 1965. O nome de Estácio de Sá só passou a ser usado em 1983, para felicidade dos moradores da Cidade Nova, Saúde, Morro da Favela, Gamboa, Catumbi, Morro da Providência, Morro de São Carlos e Estácio, comunidades que deram vida e força à agremiação.
[editar] Fundadores
Miro (primeiro presidente), Caldez, Cândido Canário, Sidney Conceição, Zacharias do Estácio, José Botelho, Maurício Gomes da Silva, Walter Herrice, Manuel Bagulho entre outros.
[editar] A Estácio no Carnaval
A Estácio de Sá estreou entre as chamadas grandes Escolas do Rio em 1968, com o enredo Visita ao Museu Imperial. Nas décadas de 70 e 80 alternou brilhantes desfiles no grupo principal com rápidos deslizes que só faziam ressaltar a garra e o amor de seus componentes.
São inesquecíveis, principalmente pela qualidade dos sambas enredo, os carnavais de 1975 (A festa do Círio de Nazaré - 10º lugar no então Grupo 1) e 1976 (Arte negra na legendária Bahia - 10º lugar no Grupo 1). Depois vieram dois quintos lugares, no Grupo Especial, em 1990 (Langsdorff delírio na Sapucaí) e 1991 (Brasil - brega e Kitsch). Antes do campeonato, a Estácio de Sá obteve sua melhor classificação em 1987, quando conquistou o 4° lugar com o enredo "Ti-ti-ti do Sapoti. Dando continuidade a um tipo de enredo satírico, descontraído, mas conseqüente, a Estácio apresentou, em 1988, "O boi dá bode" e em 1989, "Um, dois, feijão com arroz". Os três de autoria de Rosa Magalhães.
A Estácio de Sá conquistou sua maior glória sagrando-se campeã do Carnaval do Rio de Janeiro em 1992 com o tema: Paulicéia desvairada, 70 anos de Modernismo - desenvolvido por Mário Monteiro e Chico Spinoza, num desfile que empolgou a Sapucaí e fez o público das arquibancadas mover-se no ritmo de sua marcante bateria.
Em 1997 a escola tira o 13º lugar com o enredo Através da Fumaça, o Mágico Cheiro do Carnaval, sendo rebaixada para o Grupo de Acesso. Desde o descenso, a escola passou a enfrentar muitos problemas, acarretando inclusive um inédito rebaixamento para o Grupo B, o Terceiro Grupo, em 2004.
Em 2005, com a reedição de seu tema de 1976, Arte Negra na Legendária Bahia, a Estácio conquistou o título do Grupo B. E, em 2006, a escola, assumida pelo já consagrado carnavalesco Paulo Barros, venceu o Grupo A com a reedição do enredo Quem é Você, de 1984. Depois de dez anos, a Estácio voltou ao Grupo Especial, onde abril o desfile das escolas de samba do Grupo Especial, no domingo de carnaval, reeditando o samba-enredo O Ti-ti-ti do Sapoti, de 1987. A escola terminou em último lugar, voltando ao Grupo de Acesso em 2008.