Arlindo Rodrigues
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Arlindo Rodrigues (1931-1987) foi um dos mais famosos, brilhantes e requisitados cenógrafos e figurinistas cariocas. Sua contribuição para as artes cênicas revelou-se enorme, tanto para o teatro quanto para a televisão. Mas foi através da suas criações para o carnaval – desde as decorações para os bailes e ruas até os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro – que o artista tornou-se mais popularmente conhecido. Arlindo morreu aos 56 anos de idade, em outubro de 1987, em plena atividade artística.
A contribuição de Arlindo para o carnaval carioca se deu basicamente em duas categorias: através dos projetos de ornamentação (de salões de bailes e da cidade) e da atuação como criador de enredo, cenografia e indumentárias para os desfiles de escolas de samba, isto é, como carnavalesco.
Sua primeira colaboração com escolas de samba deu-se em 1960 no Salgueiro, entusiasmado por Fernando Pamplona, onde realizou diversos carnavais até 1972.
De 1974 a 1987, desenvolveu o carnaval da Mocidade Independente (1974-1976, 1979), da Vila Isabel (1977), da Imperatriz Leopoldinense (1980-1983, 1987, com participação em 1985) e da União da Ilha (1986). Foi campeão cinco vezes pelo Salgueiro, duas pela Imperatriz e uma pela Mocidade.
[editar] Campeonatos de Arlindo Rodrigues
- 1960: Quilombo dos Palmares (GRES Acadêmicos do Salgueiro) - Em dupla com Fernando Pamplona
- 1963: Chica da Silva (GRES Acadêmicos do Salgueiro)
- 1965: História do carnaval carioca (GRES Acadêmicos do Salgueiro) - Em dupla com Fernando Pamplona
- 1969: Bahia de todos os deuses (GRES Acadêmicos do Salgueiro) - Em dupla com Fernando Pamplona
- 1971: Festa para um rei negro (GRES Acadêmicos do Salgueiro) - Em dupla com Fernando Pamplona
- 1979: O descobrimento do Brasil (GRES Mocidade Independente de Padre Miguel)
- 1980: O que é que a Bahia tem? (GRES Imperatriz Leopoldinense)
- 1981: O teu cabelo não nega (GRES Imperatriz Leopoldinense)