História de Porto Alegre
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[editar] Os nomes de Porto Alegre
- Porto do Viamão (cerca de 1730)
- Porto dos Dorneles (cerca de 1740)
- Porto dos Casais (cerca de 1752)
- Porto de São Francisco dos Casais (1772)
- Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre (1773)
- Vila de Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre (1809)
- Cidade de Porto Alegre (1822)
- Leal e Valorosa Cidade de Porto Alegre (a partir de 1841)
Obs: o nome Leal e Valorosa decorre do fato de Porto Alegre ter se mantido fiel ao Império Brasileiro durante a Guerra dos Farrapos. No brasão da cidade está grafado Valerosa.
[editar] Revolução Farroupilha
[editar] Positivismo
[editar] Campanha da Legalidade
[editar] Administração popular
O termo "Administração Popular" foi utilizado como slogan pelas administrações do PT em Porto Alegre, de 1989 a 2004. Durante este período, a capital gaúcha tornou-se conhecida internacionalmente devido ao Orçamento Participativo, no qual o destino de parte dos recursos do orçamento público é decidido pela população. Mesmo após a saída do PT da prefeitura, com a eleição de José Fogaça em 2004, o Orçamento Participativo foi mantido em Porto Alegre.
O período foi marcado por muitas melhorias no município. Muitas vilas irregulares e de condições paupérrimas foram removidas, e seus moradores instalados em moradias populares construídas pela Prefeitura. Praticamente todo o território municipal passou a ser servido por água encanada, e ampliou-se a rede de esgotos.
Houveram notáveis melhoras no transporte coletivo. Em 1989, quando Olívio Dutra assumiu a prefeitura, a grande maioria dos ônibus de Porto Alegre era composta por veículos antigos, que freqüentemente estragavam. Foi determinado então que os coletivos teriam um tempo máximo de uso, e quando expirasse o período, seriam substituídos por ônibus novos, o que tornou o sistema de transporte público de Porto Alegre um dos melhores do Brasil. A partir de 1999, começaram a ser adquiridos ônibus equipados com ar-condicionado, que já vinham sendo utilizados anteriormente em algumas linhas de lotação. A Companhia Carris Porto-Alegrense, que pertence à Prefeitura, foi duas vezes considerada a melhor empresa de ônibus do Brasil. Foram criadas várias novas linhas de ônibus, com destaque para seis transversais (antes de 1989 haviam apenas quatro), que permitem o deslocamento interbairros sem passar pelo Centro.
Foram também realizadas várias obras viárias. A avenida Bento Gonçalves passou a contar com corredor exclusivo para ônibus desde seu ponto inicial (no bairro Azenha) até a Estrada João de Oliveira Remião, no bairro Agronomia), além de ser alargada no trecho entre a avenida Antônio de Carvalho e a João de Oliveira Remião, o que facilitou o deslocamento em direção a Viamão. A avenida Sertório também passou a ser servida por corredor de ônibus. A avenida Protásio Alves foi duplicada no trecho entre a Saturnino de Brito e a Manoel Elias. Foram realizados também os asfaltamentos e alargamentos de várias outras vias de Porto Alegre.
Mas a principal obra viária, foi a Terceira Perimetral, com 12km de extensão, interligando 20 bairros, sem passar pelo Centro. Iniciada em 2000, durante a gestão de Raul Pont, deverá ser totalmente concluída ao final de 2006, quando estiverem concluídos os viadutos Leonel Brizola (que ligará a perimetral à BR-290) e José Eduardo Utzig (sobre a avenida Benjamin Constant, que ajudará a diminuir os congestionamentos na região), além da passagem de nível que liga as avenidas Coronel Aparício Borges e Teresópolis. Além do alargamento das várias avenidas que compõem a Terceira Perimetral - que passaram a ser dotadas de pistas de rolamento com três faixas em cada sentido, além de corredor exclusivo para ônibus - foram concluídos a passagem de nível da avenida Carlos Gomes sob a Protásio Alves - desafogando o trânsito da região - e também o viaduto Jayme Caetano Braun, no qual a avenida Carlos Gomes passa sobre a Nilo Peçanha, o que resolveu o problema dos congestionamentos que freqüentemente aconteciam nas duas avenidas.
Os prefeitos da Administração Popular foram: Olívio Dutra (1989-1992), Tarso Genro (1993-1996 e 2001-2002), Raul Pont (1997-2000) e João Verle (2002-2004).
Tarso Genro renunciou à prefeitura de Porto Alegre em 2002 devido a sua indicação pelo PT para concorrer ao governo do Estado do Rio Grande do Sul. A renúncia repercutiu negativamente em sua campanha, e Tarso acabou derrotado no segundo turno das eleições por Germano Rigotto (PMDB). A Administração Popular também passou a sofrer um forte desgaste, devido ao pouco carisma do prefeito João Verle, à invasão do Centro pelos vendedores ambulantes irregulares, e também devido à permanência de antigos problemas, como os alagamentos. Nas eleições de 2004, o PT lançou Raul Pont para concorrer à prefeitura, devido ao seu maior carisma em comparação com Verle. Pont foi o mais votado no 1º turno, mas recebeu muito menos votos em comparação às eleições de 1996, quando foi eleito sem necessidade de 2º turno. Pont disputou o 2º turno em 2004 contra José Fogaça, do PPS, que recebeu o apoio de todos os outros candidatos do 1º turno, exceto PSB, PSTU e PCO. No dia 31 de Outubro, Fogaça foi eleito com 53,32% dos votos válidos e assumiu o cargo de prefeito em 1 de Janeiro de 2005, pondo fim à gestão petista em Porto Alegre.