José Fogaça
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Prefeito de Porto Alegre | |
Mandato: | de 1 de janeiro de 2005 a 1 de janeiro de 2009 (previsto) |
Precedido por: | João Verle |
Data de nascimento: | 13 de janeiro de 1947 |
Local de nascimento: | Porto Alegre, RS |
Partido político: | PPS |
Profissão: | advogado |
José Alberto de Fogaça Medeiros (Porto Alegre, 13 de janeiro de 1947) é um político brasileiro. Exerceu os cargos de deputado estadual (1978 a 1982), deputado federal (1982 a 1986) e senador (1987 a 2002).
É, desde janeiro de 2005, prefeito da cidade de Porto Alegre.
[editar] Vida artística e docente
Formado em Direito pela PUC-RS, atuou como professor de curso pré-vestibular, e apresentador de TV e rádio. Na TV, apresentou, a partir de 1974, o programa Portovisão, da TV Difusora de Porto Alegre. Na Rádio Continental, de 1974 a 1976, apresentou o programa Opinião Jovem, ao lado do professor Clóvis Duarte.
Também é autor de composições musicais, atuando em parceria com sua mulher, Isabela Fogaça, e tem sucessos gravados com a dupla Kleiton & Kledir, Vitor Ramil, grupo MPB4, Fafá de Belém e com a cantora argentina Mercedes Sosa. Suas composições mais conhecidas são "Vento Negro", "Cidade do Menino Deus" e "Porto Alegre é demais".
[editar] Vida política
José Fogaça iniciou sua vida política como deputado estadual, eleito em 1978 pelo MDB. Em 1982, foi eleito deputado federal (já pelo PMDB) e foi um dos coordenadores da campanha das Diretas Já, em 1984. No ano seguinte, foi candidato a vice-prefeito de Porto Alegre na chapa liderada por Carrion Júnior.
Em 1986, foi eleito senador pelo estado do Rio Grande do Sul (sendo reeleito no pleito de 1994). Na Constituinte, defendeu a adoção do parlamentarismo e foi um dos responsáveis pela elaboração do texto final da Constituição de 1988. Também atuou como relator dos projetos do Código Civil, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da emenda constitucional que criou os juizados especiais.
Em 1990, foi lançado como candidato do PMDB à sucessão do governador Pedro Simon, mas ficou apenas na terceira colocação. Em 2001, em choque com Simon, José Fogaça acompanhou o ex-governador Antônio Britto ao deixar o PMDB e ingressar no PPS, pelo qual tentou obter um terceiro mandato como senador, no ano seguinte. Mas não foi reeleito, abandonando temporariamente a vida política.
[editar] Prefeitura
Após um tempo atuando como professor de direito constitucional nas Faculdades Rio-Grandenses e articulista do jornal Zero Hora, do grupo RBS, Fogaça foi lançado como candidato à prefeitura de Porto Alegre pela coligação PPS-PTB, em 2004. Apresentando-se como "candidato da mudança", Fogaça comprometeu-se no entanto a manter alguns projetos da administração petista, como o Orçamento Participativo.
No primeiro turno, Foçaça obteve 28,3% dos votos (contra 37,6% de Raul Pont, candidato da coligação PT-PL). No segundo turno, recebendo o apoio de quase todos os partidos (unidos contra a hegemonia de 16 anos do PT), Fogaça elegeu-se com 53,3% dos votos válidos (contra 46,7% de Pont).
Em 23 de março de 2007, o PPS anunciou a candidatura de José Fogaça à reeleição, no pleito de 2008.
Precedido por João Verle |
Prefeito de Porto Alegre 2005 — atualidade |
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