Instituto Militar de Engenharia
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O Instituto Militar de Engenharia - IME (Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho - 1792) é uma instituição acadêmica de nível superior ligada ao Exército. O IME possui cursos de graduação e pós-graduação em áreas ligadas à engenharia, sendo considerado um centro de excelência e referência internacional no campo das engenharias. A entidade é resultante da fusão do Instituto Militar de Tecnologia, fundado em 1941, e da Escola Técnica do Exército, de 1943. O IME é a terceira escola de engenharia mais antiga do mundo e a mais antiga das Américas. Sua história se confunde com a própria história nacional. A escola fornece 6 cursos de graduação:
- Engenharia Cartográfica
- Engenharia Eletrônica
- Engenharia de Computação
- Engenharia de Fortificação e Construção
- Engenharia Mecânica
- Engenharia Química
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[editar] Alunos
O vestibulando interessado em fazer seu curso de graduação no IME (alunos do Curso de Formação e Graduação - CFG) tem duas opções na hora de se inscrever para o vestibular: a carreia da ativa e a carreira da reserva. O estudante da ativa no IME é tratado como aluno militar durante os 4 primeiros anos de curso e se forma oficial (1° Tenente) ao inicío do 5° ano, enquanto os alunos da reserva só vestem a farda no 1° e a partir do 2° ano tornam-se civis, quando declarados Aspirante-a-Oficial da Reserva do Exército Brasileiro.
Além de alunos oriundos do meio civil, o IME admite também oficiais formados pela AMAN e oficiais de nações amigas. Tais oficiais integram o Curso de Graduação - CG. O IME também mantem cursos de pós-graduação. O Instituto oferece aos seus alunos militares, além de formação acadêmica, alojamento, alimentação, soldo e assistência médica e odontológica. O IME fica localizado na da Urca, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, mais precisamente na Praia Vermelha, ao lado da estação do Bondinho do Pão de Açúcar.
[editar] Vestibular e Admissão
O IME tem a tradição de possuir um dos vestibulares mais difíceis do país, com questões abrangentes e que testam a fundo o conhecimento dos candidatos sobre os assuntos abordados.
Esta etapa do processo de seleção geralmente conta com 5 dias de provas, sendo realizada no 1° dia uma prova de múltipla escolha contendo 40 questões (15 de Matemática, 15 de Física e 10 de Química) com 5 ítens cada. Nos dias que se seguem, são realizadas, na ordem: provas de Matemática (2° dia), Física (3° dia) e Química (4° dia), contendo cada prova 10 quetões discursivas. No último dia são realizadas as provas de Português e Inglês.
Para não ser desclassificado, o candidato deve obter nota maior ou igual a 4 em cada prova discursiva e média geral final maior ou igual a 5.
O diferencial do aluno do IME é saber lidar com situações em que ele será extremamente exigido, e para isso ter calma para enfrentar qualquer problema que lhe seja apresentado. Esse raciocínio já é visto durante a semana em que se realiza o concurso de admissão vestibular para novos alunos, normalmente realizado entre o fim de outubro e o começo de novembro.
O resultado do vestibular é divulgado normalmente na segunda semana de dezembro, e a convocação e apresentaçao dos aprovados e classificados no concurso se dá normalmente no começo da segunda semana de janeiro, quando tem início a fase chamada Adaptação. Nessa fase os candidatos ficam em regime de internato por aproximadamente 1 mês; inicialmente são submetidos a exames físicos e avaliações médicas (segunda etapa do processo de seleção), e em seguida passam a receber formação militar inicial. Ao término da Adaptação os até então candidatos são "promovidos" a Alunos do 1° Ano, numa cerimônia militar onde é realizada a entrega de platinas e na qual os alunos entram pelo Portão das Armas do IME (cuja chave é entregue ao aluno mais moderno da turma - mais novo dentre os que estão ingressando).
As aulas têm início na primeira ou segunda semana de fevereiro.
[editar] Respaldo Técnico-Profissional
O estigma que acompanha o aluno do IME faz dele um profissional diferenciado no mercado de trabalho. Acostumado a lidar com situações adversas, o engenheiro formado pelo IME está apto a desenvolver projetos, solucionar problemas e liderar situações que exijam preparo. O ENADE, antigo Provão, vem para confirmar esse mito. Em 2006, mais uma vez, o IME foi escolhido pelo MEC como a melhor instituição de ensino superior em engenharia no Brasil, ficando em primeiro lugar em 5 dos seus 6 cursos.
Atualmente, vários engenheiros formados pela casa atuam não só na engenharia, mas também nas diversas áreas agregadas da ciência e tecnologia. Ainda há vários ex-alunos à frente de vários bancos, bancos de investimento, em consultorias, em grandes corporações, e todo tipo de ramo empresarial ao qual se faz necessário uma pessoa com um potencial diferenciado e elevado, com capacidade de enfrentar um mercado que oferece sempre situações de alto risco. Esse, sem dúvida, é o perfil de um "imeano", que sabe do seu valor e de sua capacidade técnica como engenheiro.
[editar] História
A história do Instituto Militar de Engenharia tem início em 1792, quando Dona Maria I, rainha de Portugal, mandou construir no Rio de Janeiro uma Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho, modelada na escola homônima portuguesa.
[editar] Terceira Escola de Engenharia do Mundo
Aquela foi a terceira escola de engenharia criada no mundo e a primeira criada na América. Seu funcionamento inicial foi na Casa do Trem de Artilharia, na Ponta do Calabouço, onde atualmente funciona o Museu Histórico Nacional. Os movimentos que culminaram com sua instalação, entretanto, se iniciaram quando o holandês Miguel Timermans, conhecido como o "engenheiro de fogo", esteve no Brasil entre 1648 e 1650. A finalidade de sua estada era a formação de aprendizes para a construção de fortificações com a finalidade de defender o Brasil de ataques e invasões.
Em 1694, chegou ao Brasil o Capitão Engenheiro Gregório Gomes Henriques, sua missão era instruir aos comandantes da arma de artilharia do Rio de Janeiro, que deveriam repassar as lições aprendidas aos seus subalternos encarregados das fortificações. Uma vez formada uma equipe de instrutores na arte de arquitetura de construções, havia então condições da criação de uma escola superior de construção.
A Carta Régia que acabou por criar finalmente a escola, foi sancionada no dia 15 de Janeiro de 1699 por Dom Pedro. Nesta estava determinada a criação de um curso de formação de soldados técnicos no Brasil-Colônia. Estes eram capacitados na arte da construção de fortificações, a fim de promover a defesa da Colônia contra as incursões de outras nações. A escola então recém-fundada foi a terceira na área de Engenharia do mundo e a primeira das Américas.
Ainda em 1699, o Capitão Engenheiro Gregório Gomes Henriques ministrou a aula inaugural sobre fortificações.
Seguindo em ordem cronológica, entre 1710 a 1829, o Forte de São Pedro, na cidade de Salvador, foi sede das aulas de Fortificação e Artilharia, ministradas pelo Sargento-Mor Engenheiro José António Caldas.
Em Recife por volta de 1718, era ensinada matemática em nível de engenharia. Em 1738, foi ampliado, no Rio de Janeiro, o ensino de balística e engenharia de fortificações pelo Sargento-Mor José Fernandes Pinto Alpoim, que foi o comandante das construções dos Palácios dos Governadores do Rio de Janeiro, na Praça XV, e em Minas Gerais, na cidade de Ouro Preto.
Em 1774, foi introduzida a cadeira de Arquitetura Militar, passando à denominação de Aula Militar do Regimento de Artilharia, considerada então o marco inicial da formação de Engenheiros Militares no Brasil.
Os engenheiros formados nas décadas de 1750 e de 1780, em 1795 ministrariam aulas de geometria aos seus discípulos. De 1809 a 1812, foi introduzido no Brasil o ensino de cálculo integral, hidrodinâmica e Mecânica. O Mestre que coordenava e ministrava tais conhecimentos aos novos engenheiros foi o Capitão Antonio Francisco Bastos.
[editar] Real Academia
A Real Academia, antecessora do Instituto Militar de Engenharia, formava a oficialidade das diversas Armas, além de engenheiros na época do Brasil-Colônia. Eram ministrados os cursos de Cavalaria, Infantaria com duração de três anos e o curso de engenharia com duração de seis anos, neste os engenheiros aprendiam Arquitetura Civil, Materiais de Construção, Caminhos e Calçadas, Hidráulica, Pontes, Canais, Diques e Comportas.
[editar] Academia Real Militar
Em 23 de abril de 1811, D. João VI substituiu a Real Academia pela Academia Real Militar que era a única Escola de Engenharia no Brasil. Em 1822, a Escola de engenharia passou a ser denominada Imperial Academia Militar, em 1832 Academia Militar da Corte, em 1840 Escola Militar, e a partir de 1858 Escola Central. Os engenheiros formados na Escola Central não eram somente militares, havia também civis, pelo fato de ser a única escola de Engenharia no Brasil.
Em 1874, a Escola Central passou para a Secretaria do Império formando exclusivamente engenheiros civis, deixando assim de lado a formação militar que passou a ser realizada na Escola Militar da Praia Vermelha até 1904, quando foi transferida para o Realengo, onde eram formados os oficiais de Engenharia e de Artilharia. Os oficiais de Infantaria e de Cavalaria passaram então a ser formados em Porto Alegre.
Já no início do século, o Exército Brasileiro, sob influência externa (alemã), eliminou a formação de engenheiros militares no Brasil, sendo então os brasileiros enviados à escolas no exterior para a sua formação. A falta de escolas de engenharia militar e de instrumentos e laboratórios escolares acarretou um atraso no desenvolvimento tecnológico do País.
Em 1920, veio ao Brasil uma missão militar francesa que acabou por convencer aos militares brasileiros, que o país não poderia ficar sem uma instituição de ensino militar superior na área de engenharia, o que acabou por gerar a Escola de Engenharia Militar, fundada em 1932.
[editar] Danos ao Brasil
No interregno entre a eliminação do curso de engenharia militar secular e sua reativação, houve imensos danos ao desenvolvimento intelectual (diminuiu quantitativamente o acesso de profissionais), tecnológico (diminuiu qualitativamente, pela falta de instrumentos e laboratórios) e econômico do Brasil no início do Século XX. O País passou a ser dependente tecnologicamente das forças armadas externas, pois um imenso cabedal de conhecimento fora perdido com a quebra na seqüência de ensino gerando o atraso sentido até a atualidade.
[editar] Decreto Lei nº 5.632
O Decreto Lei nº 5.632, de 31 de Dezembro de 1928, determinou novamente a formação artilheiros, eletrotécnicos, químicos e de engenheiros de fortificação e construção. A Escola de Engenharia Militar começou a funcionar finalmente em 1930, ocupando as instalações da Rua Barão de Mesquita, no quartel posteriormente ocupado pelo Batalhão de Polícia do Exército. Em 1933, mudou a sua denominação para Escola Técnica do Exército. Em 1934, instalou-se na Rua Moncorvo Filho, no centro do Rio de Janeiro. À época da Segunda Guerra Mundial, sob a influência norte-americana, foi criado o Instituto Militar de Tecnologia (1941) e, em 1942, no atual prédio da Praia Vermelha iniciavam-se, então, programas de estudo, pesquisa e controle de materiais para a indústria.
[editar] O Instituto e o QEM
Dia 11 de agosto é celebrado como dia do aniversário da casa do engenheiro militar. Além disso, o patrono do Quadro de Engenheiros Militares (QEM) é o coronel Ricardo Franco de Almeida Serra.
[editar] Vida de aluno
Os alunos do IME, sejam eles militares ou civis, possuem sempre tarefas e trabalhos, mas também muito companheirismo devido ao elo que se forma nessa jornada de estudo.
[editar] O dia a dia
Enquanto a maior parte dos alunos civis tem por obrigação apenas atividades acadêmicas, o aluno militar recebe também o aprendizado militar necessário para formá-lo oficial do Quadro de Engenheiros Militares do Exército Brasileiro. Para tanto, ao longo dos 5 anos de curso esse aprendizado inclui atividades comuns na rotina militar, como escalas de serviço, treinamento físico-militar (TFM), instruções militares, formatura geral semanal, além de participação de solenidades militares diversas.
Os alunos originários de fora do Rio de Janeiro têm direito a alojamento (os da ativa, do 1° ao 4° ano, e os da reserva, do 1° ao 5° ano). Esses alojamentos dividem-se em 4: Residência, Semi-Residência, Não-residência e Alojamento Feminino.
Duas seções responsabilizam-se pelo ensino ministrado aos alunos: o DEPq (Departamento de Ensino e Pesquisa) e o Corpo de Alunos. O DEPq é responsável pelo ensino acadêmico, enquanto que as atividades militares ficam a cargo do Corpo de Alunos.
[editar] Aprendizado
Embora o vestibular do IME seja anual, o curso é organizado de forma semestral. Ao longo de um semestre o aluno realiza 3 tipos de avaliação. São elas:
- Verificação Especial (VE)
- Verificação Corrente (VC)
- Verificação Final (VF)
A média (M) de cada matéria é dada por M = (MédiaVE+VC+2VF)/2, sendo a média mínima requerida para aprovação igual a 5.
A reprovação implica em realização de exame de segunda época da matéria, composta de prova escrita e oral. Porém, é permitido ao aluno apenas 2 segundas-épocas por período. Acima deste limite, ocorre seu desligamento do IME.
Se por acaso o aluno não for aprovado na segunda-época, ele pode ter sua matrícula trancada ou então, se a disciplina não for pré-requisito a nenhuma outra, o aluno segue com o curso para no ano seguinte cumprir a dependência.
Na parte militar, ocorre a realização de Teste de Aptidão Física (TAF) e Avaliação Somativa (AS). É também necessária média maior ou igual a 5 para ser considerado aprovado no curso.
[editar] O Básico e o Profissional
Ao fim do 2° ano encerra-se o ciclo básico. Este é composto pelos 4 primeiros períodos do curso, onde toda a turma cursa todas as matérias, sem divisão. Quando se encerra, é feita a média geral da turma, ativa e civis, para que seja feita uma classificação da turma, e pela qual, do primeiro ao último colocado será feita a escolha de especialidade.Os três anos seguintes, chamados período profissional, serão cursados de acordo com a escolha do aluno, dentro da especialidade em que ele escolheu, ou teve que escolher.
O básico é considerado um período crítico, por ser um período de muitas descobertas e de novidades na vida do estudante, tendo que se adaptar a uma nova realidade e por poder existir uma certa competição dentro da turma na busca de melhores posições, como forma de subir na classificação dentro da turma e assim ter precedência em relação aos outros para a escolha da especialidade.
[editar] Alimentação
O popular rancho, refeitório para os militares que estudam ou trabalham no Instituto é dividido em 3 cassinos: Oficiais, alunos e praças. São oferecidas 4 refeições diárias aos alunos:
Café da Manhã; Almoço; Jantar; Ceia;
Além do refeitório, há também um trailer localizado no pelotis interno do IME.
[editar] GRIFO
O GRIFO (Grêmio Ricardo Franco) é uma instituição composta por alunos do 4° ano para todos os alunos com o intuito de promover melhorias para os mesmos. Dentre as atividade do Grêmio, uma que se destaca é a festa do IME, realizada anualmente no Círculo Militar da Praia Vermelha. Outra atividade de grande destaque é o festival de música, realizado anualmente no auditório do Instituto.
[editar] Atividades Extra-Curriculares
[editar] Aerodesign
Com o apoio de várias empresas, o IME, através da SE-4 (Seção de Engenharia Mecânica), apoia os alunos em uma competição realizada pela SAE Brasil, chamada de Aerodesign. É uma competição de aeromodelos realizada em São José dos Campos - SP, da qual participam grandes faculdades de engenharia. Aos poucos, o IME vem conseguindo progredir na competição, e mostrar evolução no processo de projeção e concepção de aeromodelos.
[editar] Semana da Asa
O IME, novamente em São José dos Campos - SP, participa da Semana da Asa, evento que visa à integração entre alunos de várias universidades por meio de competições esportivas. Na Semana da Asa são disputadas várias modalidades esportivas por diversas escolas lá presentes.
[editar] Integração
O Integração é um evento realizado pelo GRIFO com o intuito de estreitar relações entre os alunos e as empresas. Durante uma semana, empresas diversas, principalmente multinacionais, vêm ao Instituto ministrar palestras ao alunos, tirar dúvidas da forma de se trabalhar, e tentar estabelecer uma ligação com o aluno do IME, a fim de que se possa criar um elo engenheiro-empresa e haver um canal de comunicação mais fácil na hora de contratar o profissional.
[editar] Olimpíada Interna
Realizada anualmente, visa integrar os novos alunos e conta com a participação de alunos do 1° ao 4° ano em diversas modalidades esportivas, premiando o campeão em cada modalidade e o campeão geral.
[editar] Deveres aliados à Dedicação
O Básico possui uma disciplina rígida e exige muitas horas diárias de estudo do imeano. O Profissional continua a exigir muita dedicação do aluno, pois nessa parte do curso o estudo é mais aprofundado e requer um cuidado maior do aluno no que se diz a organizar o seu tempo. Os cinco anos do curso são feitos em período integral.
A dedicação também se faz presente nas aulas práticas, feitas em laboratório. Algumas disciplinas exigem essa prática e contam como parte da nota do aluno na matéria.
[editar] Militarismo
Além das atividades acadêmicas comuns de um curso de engenharia, o ensino militar também requer dedicação do aluno do IME. O aluno na condição de militar participa de várias atividades não relacionadas à engenharia. São realizadas periodicamente práticas de tiro, instruções diurnas e noturnas, ordem unida, prática em terreno, visitas a quartéis e museus históricos militares e aulas de história militar. Algumas dessas atividades são desenvolvidas durante a chamada semana-verde, período de 5 dias dedicado ao ensino militar. Alunos do 5° ano optantes pela carreira da ativa, já promovidos a 1° Tenentes, têm ainda instruções sobre administração e direito militar, liderança e outros temas pertinentes à nova condição de oficiais do Exército.
Anualmente o IME é representado no desfile do dia 7 de Setembro por um grupamento de alunos.
Para os alunos do 1° e 2° anos, ainda é previsto um acampamento anual.
[editar] ORIFO
A ORIFO (Operação Ricardo Franco) é uma atividade acadêmico-militar realizada com os alunos do 5° ano do IME. Durante um período de duas semanas, estes alunos (junto com professores orientadores e oficiais do Corpo de Alunos) são distribuídos em diversos quartéis localizados na região amazônica, onde têm a oportunidade colocar em prática parte do conhecimento adquirido nos bancos escolares. Os alunos são divididos em pequenos grupos, e cada grupo recebe uma tarefa específica (de caráter técnico) a ser desempenhada durante a Operação. Além do aprendizado prático, esta atividade proporciona aos alunos do IME a oportunidade de conhecer as diferentes realidades encontradas na Amazônia - tanto de caráter militar como de caráter civil/social. Ao final da Operação os alunos realizam um breve estágio no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus, cujo curso de guerra na selva figura entre os melhores do mundo.
[editar] Contato
IME: Pça General Tibúrcio, 80, Praia Vermelha. CEP 22290-270 Rio de Janeiro - RJ. (21) 2546-7080