Jayme Monjardim
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Jayme Monjardim Matarazzo (São Paulo, 19 de maio de 1956) é um diretor brasileiro. Estreou no cinema dirigindo o filme Olga. É considerada uma personalidade polêmica dentro da televisão, principalmente devido aos não raros conflitos que trava com autores dos textos que dirige.
Filho do empresário André Matarazzo e da cantora Maysa, iniciou sua carreira na TV em meados dos anos 80, co-dirigindo novelas como Partido Alto, Roque Santeiro e Sinhá Moça. Sua primeira direção-geral ocorre em Direito de Amar, telenovela de época de Walter Negrão exibida na faixa das 18 horas. Em 1989 é contratado pela extinta Rede Manchete, dirigindo o grande sucesso Pantanal, de Benedito Ruy Barbosa. Na emissora ainda dirige a macrossérie O Fantasma da Ópera. Durante a primeira metade da década de 90 participa de várias produções independentes, como a novela A Idade da Loba, da produtora TV Plus, exibida na Rede Bandeirantes.
Volta para a Globo em grande estilo, dirigindo a minissérie Chiquinha Gonzaga, em 1999. No mesmo ano, reata sua parceria com Benedito Ruy Barbosa, dirigindo a novela Terra Nostra, grande sucesso do ano de 1999. Em 2000, dirige a minissérie Aquarela do Brasil, de Lauro César Muniz, um fracasso. Rompe com Benedito, que o acusa de ter "roubado" a ambientação, uma vez que pretendia fazer uma continuação de Terra Nostra ambientada na década de 40, retratada por "Aquarela". Nesse mesmo trabalho, conseguiu também arrumar outro desafeto: o próprio Lauro César Muniz, que inclusive se pronunciou publicamente contra a direção de Jayme no seu trabalho.
Em 2001 inicia uma parceria de grande sucesso com Glória Perez, dirigindo a novela O Clone. Em 2003 dirige e produz a minissérie A Casa das Sete Mulheres.
Foi casado com a atriz Daniela Escobar em 1995, separou-se dela em 2003, durante A Casa das Sete Mulheres.
Jayme tem um estilo peculiar de direção, dando tons oníricos às cenas, criticado por muitos pela sua lentidão e pelo uso excessivo de closes]. Desde Pantanal mantém como parceiro o produtor musical Marcus Viana. As opiniões da imprensa e dos fãs não são unânimes quanto a Marcus. Muitos consideram suas trilhas insuportáveis e repetitivas, ao mesmo tempo que são consideradas por outros poéticas e belas.
Em 2005 rompe sua parceria com Glória Perez, devido a discrepâncias relativas aos rumos que a novela América tomava. Glória desagradou-se com a "sujeira" na fotografia da novela e com o tom exagerado e irreal que a direção de Jayme dava à personagem Sol, de Déborah Secco. Com Jayme fora, tudo na novela foi trocado. A trama ganhou um tom mais alegre, a música de abertura e a própria abertura foram mudadas e toda a trilha sonora composta por Marcus Viana saiu do ar. Ele foi substituído por Marcos Schetchman na direção da trama.
Atualmente dirige a novela do horário-nobre da Globo, Páginas da Vida, de Manoel Carlos, na sua primeira parceria com o "autor do Leblon". Desta vez , segundo a imprensa, Marcus Viana não participará da trilha da novela (de acordo com o que foi divulgado, por pedido do próprio Manoel Carlos).
[editar] Trabalhos na TV
- 2006/07 Páginas da Vida
- 2005 América
- 2003 A Casa das Sete Mulheres (minissérie)
- 2001/02 O Clone
- 2000 Aquarela do Brasil (minissérie)
- 1999 Terra Nostra
- 1999 Chiquinha Gonzaga (minissérie)
- 1995/96 A Idade da Loba (Rede Bandeirantes)
- 1991 O Fantasma da Ópera (minissérie - Rede Manchete)
- 1990/91 A História de Ana Raio e Zé Trovão (Rede Manchete)
- 1990 Rosa dos Rumos (minissérie - Rede Manchete) - diretor artístico
- 1990 Mãe de Santo (minissérie - Rede Manchete) - diretor artístico
- 1990 O Canto das Sereias (minissérie - Rede Manchete)
- 1990/91 Fronteiras do Desconhecido (série - Rede Manchete) - diretor artístico
- 1990 Pantanal (Rede Manchete)
- 1987 Direito de Amar
- 1986 Sinhá Moça
- 1985/86 Roque Santeiro
- 1984/85 Corpo a Corpo
- 1984 Partido Alto