Laissez-faire
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Laissez-faire é a contração da expressão em língua francesa laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". A expressão refere-se a uma filosofia econômica que surgiu no século XVIII, periodo do Iluminismo, atraves de Montesquieu, que defendia a existencia de mercado livre nas trocas comerciais internacionais, ao contrário do forte proteccionismo baseado em elevadas tarifas alfandegárias que se sentia na altura.
Segundo esta teoria, que teve em Adam Smith um dos seus principais defensores, o comércio internacional sem impostos tem maiores benefícios para as nações envolvidas, do que a protecção da produção nacional face às importações de bens.
O laissez faire tornou-se o chavão do liberalismo na versão mais pura de capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência. Esta filosofia tornou-se dominantes nos Estados Unidos e nos países ricos da Europa, durante o início do século XIX até o início do século XX quando ocorreu a grande depressão em 1929, nos EUA que então marcou a substituição do ideal vigente e o início do Neocapitalismo.
Roosevelt, com o New Deal, inaugurou políticas econômicas que respaldaram, na década de 1930, a intervenção do Estado na Economia com o objetivo de fazer reverter uma depressão e uma crise social sem precedentes que ficou conhecida como a crise de 1929. Essas políticas foram adotadas em 1933, ano que marcou o fundo da Grande Depressão, quase simultaneamente por Roosevelt nos Estados Unidos e por Hjalmar Schaact [1] na Alemanha nazista e foram, 3 anos mais tarde, racionalizadas por Keynes em sua obra clássica Teoria geral do emprego, do juro e da moeda [2].
[editar] Referências
- ↑ Hitler Takes Power: Hitler Appointed Chancellor: Germany Recovers from the Depression. MacroHistory.
- ↑ KEYNES, John Maynard. Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and money). Tradutor: CRUZ, Mário Ribeiro da. São Paulo: Editora Atlas, 1992. ISBN 9788522414574