Lisandro
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Lisandro, general espartano (morto em 395 a.C.), que desafiou os atenienses na embocadura do Egospótamos, durante a Guerra do Peloponeso, e tomou Atenas (405 a.C.).
Era um espírito hábil, sagaz, e, às vezes, brutal. Diziam-no uma raposa em pele de leão. Fez aliança com Ciro, o Moço, irmão de Artaxerxes, rei dos persas, a fim de conseguir um ponto de apoio na Ásia Menor e poder mais livremente enfrentar a frota ateniense. Assim, ataca os adversários em Egos-Pótamos, onde a frota de Atenas estava ancorada. A vitória dos espartanos é terrível. Os atenienses foram massacrados aos milhares. Os navios destruídos, à exceção de umas poucas, que Conon salvou, levando para Chipre. A conseqüência da Batalha de Egos-Pótamos foi decisiva. Com ela, firma-se a hegemonia de Esparta. Atenas, em seguida, é sitiada e rende-se a Lisandro, que impõe duro castigo: destruição dos muros e fortificações, redução da frota a doze navios apenas, uma pesada contribuição de guerra e a formação de uma liga ofensivo-defensiva com Esparta.
Na presença de Lisandro, ao som de flautas, são incendiadas as trincheiras e os muros demolidos. Lisandro faz eleger, depois, os “trinta tiranos”, aos quais fica confiado o governo da cidade. Lisandro tem o seu perfil traçado nas frases que lhe são atribuídas: “Fazemos divertir as crianças com brinquedos e os homens com promessas” e “Devemos servir-nos da verdade ou da mentira, conforme às circunstâncias”.