Persistência da visão
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Persistência da visão ou persistência retiniana designa o fenómeno ou a ilusão provocada quando um objecto visto pelo olho humano persiste na retina por uma fracção de segundo após a sua percepção. Assim, imagens projectadas a um ritmo superior a 16 por segundo, associam-se na retina sem interrupção.
Segundo essa teoria, ao captar uma imagem, o olho humano levaria uma fracção de tempo para "esquecê-la". Assim, quando os fotogramas de um filme de cinema são projectados na tela, o olho misturaria os fotogramas anteriores com os seguintes, provocando a ilusão de movimento: um objecto colocado à esquerda num fotograma, aparecendo à direita no fotograma seguinte, cria a ilusão de que o objecto se desloca da esquerda para a direita.
Estudos mais recentes comprovam que a visão é mais complexa e que essa explicação não é inteiramente correcta. Sabe-se hoje que a ilusão de óptica provocada pela exibição de imagens em seqüência se divide entre o movimento beta e o movimento phi. Avanços nas áreas da fisiologia e neurologia procuraram demonstrar já nos anos 70 que a persistência da visão seria um mito. Hoje ainda o conceito é usado, especialmente por teóricos do cinema.
Pode defender-se que de facto o fenómeno existe, visto que a percepção é todo um processo que envolve não só o órgão perceptor como também o cérebro, que interpreta essa percepção e subjectivamente a retém.
Os filmes ou sequências de imagens em vídeo mostram o movimento mais suave e menos saltitante. Um filme de celulóide é impressinado a 24 fotogramas por segundo. Hoje o Vídeo digital (ou DV) é gravado a 25 (Europa) ou 29.97 q/s (cerca de 30 frames por segundo - EUA).
[editar] Ligações externas
- Os olhos e o Cinema - ensaio de Ricardo Costa sobre visão e linguagem.
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