Roberto Santos
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- Nota: Se procura o político de mesmo nome, consulte Roberto Santos (político).
Roberto Santos (São Paulo, 15 de abril de 1928 — São Paulo, 3 de maio de 1987) foi diretor, roteirista e produtor de cinema brasileiro.
[editar] Biografia
Ele estudou arquitetura e filosofia e se interessou pelo cinema em 1952 ao participar do II Congresso do Cinema nacional, onde importantes e decisivas leis de proteção ao filme brasileiro foram discutidas.
Começou como assistente de direção de Nelson Pereira dos Santos no filme "Rio, quarenta graus", em 1955. Seu primeiro longa-metragem foi "O grande momento", em 1957, uma amarga crõnica de costumes que tinha forte influência do neo-realismo italiano. O filme trazia personagens que viviam em condições precárias na Zona Leste de São Paulo.
Ele conheceu a consagração da crítica com o segundo filme, nove anos depois, "A hora e a vez de Augusto Matraga", realizado em 1966, uma adaptação da novela "Sagarana" de Guimarães Rosa com Leonardo Villar encabeçando um grande elenco.
Daí em diante dividiu seu trabalho realizando 11 longas-metragens, 18 curtas-metragens e dirigindo documentários e programas de tv.
Ele morreu após sofrer um infarto agudo do miocárdio quando esperava a devolução de sua bagagem no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, quando voltava do 15º Festival de Cinema de Gramado onde competiu com o filme "Quincas Borba". Ele estava acompanhado da mulher e do filho.
[editar] Filmografia
- 1987 - Quincas Borba
- 1983 - Nasce uma mulher
- 1979 - Os amantes da chuva
- 1977 - Contos eróticos (segmento: "Arroz com feijão")
- 1975 - As três mortes de Solano
- 1971 - Vozes do medo
- 1971 - Um anjo mau
- 1969 - Carnaval São Paulo
- 1968 - O homem nu
- 1966 - As cariocas
- 1965 - A hora e a vez de Augusto Matraga
- 1958 - O grande momento
Assinou também a produção-executiva de Parada 88, o limite do alerta, de José de Anchieta.