Discussão:São Thomé das Letras
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
[editar] Correto?
Não sei se há a necessidade de se inserir a observação ortograficamente o correto é..., pois trata-se do nome da cidade, e consuetudinariamente pouco importa qual é o correto. Existem inúmeros nomes e topônimos que não seguem o cânone formal, e se assim fosse então deveríamos inserir essa observação em todos os casos -- e ainda assim, ao meu ver irrelevante. Mais pertinente seria apenas o redirecionamento caso alguém escrevesse Tomé, mas mais do que isso é irrelevante. Até mesmo porque, talvez, este seja o mesmo caso de Paraty: os cidadãos do município preferiram manter a ortografia anterior às reformas na língua portuguesa nos inícios de 1900 (mas como bem disse, talvez). Passaríamos então a uma questão mais profunda, sobre o que é certo e errado no idioma, que não cabe a este fóro.
Ainda sobre o assunto: telefonei para a prefeitura municipal, e me disseram que o nome oficial é, sim, com H, assim escrevendo-se em documentos, placas e tudo o mais. Então é como deve ser referida a cidade. Tonyjeff 13:15, 12 Setembro 2006 (UTC)
Entendo, mas acho importante a observação e, pessoalmente, deploro que tais absurdos sejam permitidos. Se "Brazil" hoje é "Brasil", a nova norma ortográfica deveria ser aplicada a todos os municípios. Sobre esta assunto, já reuni mais de cem municípios cujos nomes não estão conforme a norma vigente, em breve criarei uma lista. Na minha opinião, nomes de municípios e outros topônimos deveriam ser, como em países desenvolvidos, regulados por um comitê de toponímia, e não apenas pela "vontade" de políticos e cidadãos. Existem regras a serem cumpridas. Enfim, passei a referência para baixo, já que logo no início pode causar estranheza. Dantadd✉ 13:22, 12 Setembro 2006 (UTC)
- Pois, o que ocorre é que a língua é dinâmica, não há como ser regida simplesmente por regras, principalmente no caso de nomes e topônimos, principalmente se foi decidido por meio de referendo popular. A bem da verdade, no caso do Brasil essas reformas parecem ter mais aumentado a confusão do que ajudado. E justamente por não haver um orgão regulador (ou que seja respeitado) é ainda mais complicado taxar o nome da cidade como "errado". Talvez, como no caso de Paraty, o mais certo seria São Thomé das Letras (ou São Tomé das Letras) é um município brasileiro.... Tonyjeff 15:00, 12 Setembro 2006 (UTC)
- Compreendo seu ponto, mas do ponto de vista ortográfico é claro que os nomes próprios devem seguir as mesmas regras dos nomes comuns, portanto, se não segue as regras é errado. Está lá no acordo ortográfico, a questão é que alguns municípios o desrespeitam de forma acintosa e ninguém faz nada. Recentemente, no caso de Iguaçu-Iguassu, foi dito que se a prefeitura mudasse o nome haveria um pedido de inconstitucionalidade, pois lei municipal não pode contradizer lei federal. É exatamente isto que acontece com "Paraty", "São Thomé", "São Luiz", "Santa Tereza"...infelizmente, os que sabem, fazem de conta que não vêem, mas os municípios não poderiam desrespeitar o acordo, que foi homologado por decreto federal. Dantadd✉ 15:07, 12 Setembro 2006 (UTC)
- De fato, e já digo que a solução encontrada ficou muito boa. Como diria Sérgio Buarque de Holanda, no Brasil a democracia transformou-se "em um terrível engano" (diria tanto político e social quanto ortográfico). Pior que os nomes das cidades, são os nomes de batismo, que para além de manter às vezes a grafia antiga, criam outras: Luís, Luis, Luiz, Luíz, Lwis e por aí afora... Os cartórios cá não são controlados por normativa rígida feito os de Portugal. O concenso geral, para além da pura e simples ignorância, é acreditar que os nomes devam ser escritos de forma diferente, destacando-se do mundano e assim conferindo certo ar de elegância e distinção; assim caem por terra os acentos gráficos e valorizam-se os Z, Y, W, SH, PH, TH, LL, CC, NN etc. E isso porque estamos nos atendo aos nomes lusófonos, não expandindo para os estrangeirismos - aí sim a coisa pega... Tonyjeff 13:37, 16 Setembro 2006 (UTC)