Sinhô
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Sinhô | |
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Nome completo: | José Barbosa da Silva |
Origem(ns): | ![]() |
País de nascimento: | {{{país}}} |
Data de nascimento: | 18 de setembro de 1888 |
Data de morte: | 4 de agosto de 1930 |
Apelido: | {{{apelido}}} |
Período em atividade: | 1903-1930 (41 anos) |
Instrumento(s): | Piano Flauta Cavaquinho Violão Vocal |
Modelo(s) de instrumentos: | {{{modelos}}} |
Discos vendidos: | {{{discos vendidos}}} |
Gênero(s): | Samba |
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Afiliação(ões): | {{{afiliações}}} |
Website: | {{{website}}} |
Sinhô (18 de Setembro de 1888 - 4 de Agosto de 1930), foi um compositor brasileiro.
Um dos mais talentosos compositores, para muitos o maior, da primeira fase do samba carioca.
[editar] História
Filho de um pintor, admirador dos grandes chorões da época, foi estimulado pela família a estudar flauta, piano e violão.
Casou-se cedo, aos 17 anos, com a portuguesa Henriqueta Ferreira, tendo que labutar para sustentar os três filhos. Tornou-se pianista profissional, animando os bailes de agremiações dançantes, como o "Dragão Clube Universal" e o "Grupo Dançante Carnavalesco Tome a Bença da Vovó". Não perdia nenhuma roda de samba na casa da baiana Tia Ciata, onde encontrava os também sambistas Germano Lopes da Silva, João da Mata, Hilário Jovino Ferreira e Donga.
Ficou surpreso quando Donga, em 1917, gravou e registrou como sendo dele (em parceria com Mauro de Almeida) o samba carnavalesco Pelo Telefone, que na casa da Tia Ciata todos cantavam como o nome de O Roceiro. A canção, que até hoje é motivo de discussões, gerou uma das maiores polêmicas da história da música brasileira, com vários compositores, entre eles Sinhô, reividicando sua autoria. Para alimentar a polêmica, compôs, em 1918, Quem São Eles, numa clara provocação aos parceiros de Pelo Telefone. Acabou levando o troco. Exclusivamente para ele, foram compostas Fica Calmo que Aparece, de Donga, Não és tão falado assim, de Hilário Jovino Ferreira, e Já Te Digo, de Pixinguinha e seu irmão China, que traçaram-lhe um perfil nada elegante: (“Ele é alto e feio/ e desdentado/ ele fala do mundo inteiro/ e já está avacalhado...”). Pagou a ambos com a marchinha "Pé de Anjo".
O gosto pela sátira lhe trouxe alguns problemas mais sérios, quando compôs “Fala Baixo”, em 1921, um brincadeira com o presidente Artur Bernardes. Teve de fugir para casa de sua mãe para não ser preso. Cultivou a fama de farrista, promovendo grandes festas em bordéis, o que não o impediu de ganhar o nobre título de “O Rei do Samba” durante a Noite Luso-Brasileira, realizada no Teatro da República, em 1927.
É do fim da década de 20 os seus grandes sambas, como “Ora Vejam Só” e “Gosto que me Enrosco”, parceria com Heitor dos Prazeres, com quem mais tarde brigaria na justiça por direitos autorais. Em 1928, começou a dar aulas de violão para Mário Reis, que se tornaria o seu maior intérprete, gravando clássicos “Jura”, “Ora Vejam Só”, “A Favela Vai Abaixo”, “Sabiá”, “Que Vale a Nota Sem o Carinho da Mulher”. Compôs o último samba, “O Homem da Injeção” em julho de 1930, um mês antes de sua morte.
[editar] Discografia
- ENCICLOPÉDIA MUSICAL BRASILEIRA - NOEL ROSA POR NOEL ROSA E SINHÔ POR MÁRIO REIS (2000) • CD
- É SIM, SINHÔ - VOL. II - LIRA CARIOCA - Com CLARA SANDRONI e MARCOS SACRAMENTO (2000) • CD
- É SIM, SINHÔ - LIRA CARIOCA - Com CLARA SANDRONI e MARCOS SACRAMENTO (1999) • CD
[editar] Ligações externas
- biografia - sítio com músicas, letras, imagens, etc.