Artur Bernardes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Presidente do Brasil | |
Mandato: | 15 de novembro de 1922 até 15 de novembro de 1926 |
Vice-Presidente | Estácio Coimbra |
Precedido por: | Epitácio Pessoa |
Sucedido por: | Washington Luís |
Data de nascimento: | 8 de agosto de 1875 |
Local de nascimento: | Viçosa (MG) |
Data da morte: | 23 de março de 1955 |
Local da morte: | Rio de Janeiro (RJ) |
Primeira-dama: | Clélia Vaz de Melo |
Partido político: | PRM |
Profissão: | advogado |
Artur da Silva Bernardes (Viçosa, 8 de agosto de 1875 — Rio de Janeiro, 23 de março de 1955) foi um político brasileiro, presidente da República Federativa do Brasil entre 15 de novembro de 1922 e 15 de novembro de 1926.
Sua carreira política iniciou como vereador e presidente da Câmara Municipal de Viçosa em 1906. Foi também deputado federal (de 1909 a 1910 e de 1915 a 1917), e presidente do estado Minas Gerais entre 1918 e 1922, além de ocupar a secretaria de finanças do mesmo estado em 1910.
Seu vice-presidente foi Estácio de Albuquerque Coimbra. Nas eleições presidenciais (1922), derrotou Nilo Peçanha. O descontentamento com sua vitória e com o governo de seu antecessor, Epitácio Pessoa, foram algumas das causas do chamado Levante do Forte de Copacabana, primeira ação do movimento tenentista. Como conseqüência dos levantes tenentistas (outros dois aconteceriam nos anos seguintes), Bernardes teve que fazer frente à coluna Prestes, movimento guerrilheiro que percorreu o país pregando a revolução e que jamais foi derrotado pelo governo.
Além da oposição por parte da baixa oficialidade militar, ele ainda confrontou uma guerra civil no Rio Grande do Sul, onde Borges de Medeiros tentava se eleger presidente do estado pela quinta vez consecutiva, e também o movimento operário, que se fortalecia novamente. Em 1923 e 1924 ocorreram novas ações tenentistas no Rio Grande do Sul e em São Paulo, respectivamente. Tudo isso levou Bernardes a decretar quase que initerruptamente o estado de sítio.
Sob Bernardes, o Brasil se retirou da Liga das Nações em 1926.
Participou da chamada Revolução de 1930, que deslocou a oligarquia paulista do domínio federal; no entanto, a seguir participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Fracassado esse último movimento, Artur Bernardes foi obrigado a retirar-se para o exílio em Portugal.
De volta ao Brasil, em 1935, foi eleito deputado federal, mas já em 1937 perdeu o mandato devido ao golpe do Estado Novo. Com o reestabelecimento da democracia em 1945 elegeu-se novamente deputado, cargo que ocupou até a morte, em 1955.
Precedido por Epitácio Pessoa |
Presidente do Brasil 1922 — 1926 |
Sucedido por Washington Luís |
Precedido por Delfim Moreira |
Presidente de Minas Gerais 1918 — 1922 |
Sucedido por Raul Soares |