Aiko, Princesa Toshi
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A Princesa Aiko, Princesa Toshi (敬宮愛子内親王殿下 Toshi no miya Aiko naishinnō denka), nascida em 1° de Dezembro de 2001, é a única filha de Suas Altezas Imperiais o Príncipe Naruhito, herdeiro aparente do trono japonês, e a Princesa Masako.
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[editar] Nome
Aiko, o nome pessoal da princesa, é escrito com o caráter Kanji para "amor" e "criança" e significa "uma pessoa que ama as outras". Ela também possui um título real, Princesa Toshi (敬宮 toshi no miya), que significa "uma pessoa que respeita as outras". Este título formal será obrigatoriamente renunciado por ela caso Aiko se case com um plebeu, o que provavelmente acontecerá uma vez que a nobreza japonesa foi abolido e que a família imperial foi delimitada por descendentes do Imperador Taisho em 1947.
O nome da princesa foi escolhido por seu pais, ao invés do imperador, quebrando assim uma tradição. Ele deriva de um ensinamento do filósofo chinês Mêncio, que escreveu: "uma pessoa que ama as outras será amada por outras, e uma pessoa que respeita as outras será sempre respeitada por outras".
[editar] Educação
Em 2005, a Princesa Toshi começou sua educação no Castelo das Crianças Nacionais, em Tóquio. Ela gostou de praticar atividades como cerâmica, ginástica rítmica e jardinagem dentro do Palácio Togu, com a Princesa Masako.
A Princesa Toshi (ou, como é mais conhecida, Princesa Aiko) iniciou sua educação formal no jardim de infância Gakushuin, em Tóquio, em abril de 2006.
Uma ávida fã de sumô, ela compareceu ao seu primeiro Basho em setembro de 2006, com seus pais.
[editar] Trono
[editar] Debate
O nascimento da princesa Aiko causou um debate no Japão sobre revogar ou manter a Lei da Casa Imperial de 1947. Os que desejam modificar a primogenitura (preferência pelo primeiro filho homem para herdar toda riqueza, estado ou função dos pais) para a igual primogenitura pretendem permitir que uma mulher seja capaz de herdar o Trono do Crisântemo.
Um grupo de especialistas apontado pelo governo submeteu um relatório em 25 de Outubro de 2005, recomendando que a lei da sucessão imperial seja emendada para permitir igual primogenitura. No dia 20 de Janeiro de 2006, o primeiro-ministro Junichiro Koizumi usou parte de seu debate anual de diretriz para falar da controvérsia e prometeu submeter um projeto de lei à Dieta do Japão que deixaria as mulheres ascender ao trono, para que continuasse de uma maneira estável no futuro. Koizume não anunciou sua escolha do momento oportuno para a legislação a ser introduzida, nem forneceu detalhes sobre os votos favoráveis; entretanto, ele mencionou que isso estaria em linha com as conclusões de 2005 pelos grupo de especialistas.
[editar] Primo
Propostas para mudar Lei da Sucessão Imperial foram suspensas temporariamente depois que foi anunciado em fevereiro de 2006 que o irmão mais novo do príncipe Naruhito, o Príncipe Akishino, e sua esposa, a Princesa Kiko, estavam esperando seu terceiro filho. Em 6 de Setembro de 2006, às 8:27 da manhã (horário oficial do Japão), a princesa Kiko deu à luz um menino, Hisahito, que é o terceiro na linha de sucessão ao trono Chrysanthemum sob a atual lei, depois de seu pai e de seu tio. O nascimento do príncipe não apenas originou o primeiro herdeiro homem a nascer na família em quarenta e um anos, como também desencorajou as propostas que sugeriam a sucessão feminina.
