Alfred Schütz
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Alfred Schütz (1899-1959) foi um filósofo e sociólogo. Ele nasceu na Áustria e estudou direito em Viena, mas mudou-se para os Estados Unidos en 1939, onde tornou-se membro da New School for Social Research. Schütz dedicou-se à fenomenologia, à metodologia das ciências sociais e à filosofia de Edmund Husserl, William James entre outros.
A principal contribuição de Schütz foi desenvolver a filosofia fenomenológica de Husserl como a base de uma filosofia das ciências sociais, particularmente para a teorização formulada por Max Weber. Após a sua ida para os Estados Unidos poucos antes da Segunda Guerra Mundial, ele combinou tal aproximação com as teorias de influentes sociólogos norte-americanos, como George Herbert Mead. Embora Schütz nunca tivesse sido aluno de Husserl, ele junto com seu amigo Felix Kaufmann, estudou a sua obra sistematicamente procurando uma base para a "sociologia do entendimento" derivada do trabalho de Max Weber. Seu trabalho resultou no seu primeiro livro Der sinnhafte Aufbau der sozialen Welt, literalmente A construção significativa do mundo social, publicado em inglês como The phenomenology of the social world (A fenomenologia do mundo social). Este trabalho chamou a atenção de Husserl, com quem Schütz correspondeu-se e visitou até a morte de Husserl em 1938. Este ofereceu a Schütz a oportunidade de ser seu assistente na Universidade de Freiburg no início da década de 1930, mas Schütz declinou do convite.
Schütz provavelmente foi o único dos grandes sociólogos que preferiu seguir a carreira de executivo na maior parte de sua vida, dando aulas em parte do tempo na New School for Social Research em Nova Iorque, produzindo trabalhos-chave para o desenvolvimento da sociologia fenomenológica.
[editar] Biografias
- Wagner, H. R. (1983). Alfred Schutz: An Intellectual Biography. Chicago and London, The University of Chicago Press.
- Barber, M. (2004). The Participating Citizen: A Biography of Alfred Schutz. New York, State University of New York Press.