Antitússico
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Os antitússicos (antitussígenos, no Brasil) são os fármacos utilizados no tratamento sintomático da tosse.
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[editar] A tosse
A tosse é um reflexo extremamente útil, que permite limpar o tracto respiratório (laringe, traqueia e brônquios) de substâncias estranhas ou irritantes. Contudo em algumas condições especificas a tosse é um sintoma incómodo e doloroso, que é mais prejudicial que benéfico. É nessas situações que podem ser utilizados os antitússicos. Eles nunca devem ser usados em casos de expectoração útil, como na expulsão do pús causado pelas infecções bacterianas do pulmão ou bronquios; ou na asma.
[editar] Farmacologia
Os únicos antitussicos cuja acção foi claramente demonstrada em ensaios contra placebo, são aqueles que suprimem o reflexo da tosse no seu centro neuronal no cérebro. Eles são analgésicos ou outras substâncias depressoras do sistema nervoso central que deprimem em doses baixas o centro da tosse sem afectar demasiado os outros nucleos neuronais. Outras mezinhas e infusões tradicionais não tiveram melhores resultados que placebo.
[editar] Usos clínicos
- Apesar de estarem comercializados em preparações para uso em constipação/resfriado virais, eles são apenas um tratamento sintomático que até pode prejudicar a convalescência ao impedir a expulsão do muco rico em vírus. São mais eficazes na tosse seca. Não devem ser usados em infecções bacterianas.
- Cancro do Pulmão com tosse dolorosa e continua.
- Inflamação da pleura.
- Inibição da tosse seca devido à tomada de antihipetensivos do grupo IECA.
[editar] Fármacos usados mais frequentemente
- Codeína: um opióide fraco e quase sem efeitos analgésicos nas doses usadas. Efeitos adversos incluem obstipação.
- Dextrometorfano: narcótico com as mesmas indicações e efeitos que a codeína.
- Folcodina: opióide não analgésico. Causa obstipação.