Aspartame
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O aspartame é um adoçante utilizado para substituir o açúcar comum. Ele tem maior poder de adoçar (cerca de 200 vezes mais doce que a sacarose) e é menos denso. O aspartame geralmente é vendido junto com outros produtos. É o adoçante mais utilizado em bebidas.
[editar] Estrutura química
Quimicamente, o aspartame é N-L-alfa-aspartil-L-fenilalanina 1-metilester. É portanto um dipéptido sintético composto pelos aminoácidos aspartato e fenilalaninae metanol (modificada por uma metilação). Por esta razão, produtos alimentares contendo aspartame devem mostrar um aviso do tipo "Contém uma fonte de fenilalanina", pois a ingestão excessiva deste aminoácido pode ser prejudicial em indíviduos com fenilcetonúria.
[editar] Polêmica
Existe uma polêmica quanto aos seus possíveis efeitos maléficos à saúde humana. Existem até hoje diversos estudos contraditórios sobre a segurança no consumo de aspartame. É considerado por alguns uma neurotoxina (mata neurônios) e também como carcinogênico (provoca cancro).
A Fundação Européia de Oncologia e Ciências do Meio Ambiente B. Ramazzini, instalada em Bolonha, Itália, anunciou que os resultados de um estudo feito com 1.800 ratos "mostram pela primeira vez que o aspartame é um agente cancerígeno".
"A substância é capaz de provocar linfomas e leucemia em ratos, mesmo quando administrada em doses muito parecidas com a dose diária admitida para o homem", diz o instituto em um comunicado.
"O estudo gera novas dúvidas sobre os vínculos em potencial entre a exposição ao aspartame e o câncer, embora confirme a ausência de ligação entre o aspartame e tumores cerebrais", destacou a Agência Francesa de Segurança Sanitária dos Alimentos (AFSSA).
"Estes resultados preliminares ainda devem ser confirmados antes que a Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA) faça uma reavaliação dos riscos ligados ao aspartame", diz o comunicado da AFSSA.
A EFSA divulgou a 4 de maio de 2006 um parecer sobre este estudo´. Este considera que os resultados apresentados eram consistentes com a existência de doença respiratória crónica na colónia de animais usados para o teste, e que o nível de tumores apresentado não pode ser considerado na sua totalidade, já que determinados tumores eram compatíveis com efeitos a longo prazo de tratamentos administrados aos animais.
Uma revisão de 2004 da literatura referente ao poder cancerígeno de diferentes adoçantes refuta a perigosidade do aspartame, ao comparar diversos estudos científicos publicados nos últimos anos.