Capuchinho Vermelho
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Capuchinho Vermelho em Portugal, e Chapeuzinho Vermelho (ou ainda Capinha Vermelha) no Brasil, é um conto de fadas.
[editar] A história
A mãe de Chapeuzinho pede à menina que atravesse a floresta para visitar a avó, e para levar-lhe um pote de manteiga com um pouco de bolo. No caminho, Chapeuzinho Vermelho encontra-se com o lobo, que era mau e feio. O lobo pergunta:
- - Para onde você vai?
- - Vou à casa da vovozinha, que está muito doente, levar-lhe um presente da mamãe.
- - Onde fica a casa de sua avó?
- - Atrás da floresta, na última casa.
O lobo aposta com a menina que chegará antes dela à casa da avó . Quando Chapeuzinho chega, e chama pela avó, o lobo disfarça a voz, pedindo a menina que erga o ferrolho da porta e entre. Ela entra e acha tudo que está acontecendo muito estranho: a avó está peluda, com orelhas grandes, olhos arregalados, boca enorme e uma voz de "lobo mau". O lobo, que já havia devorado a avó, quis devorar a menina também.
Existem muitas outras versões, inclusive com outros personagens, como o caçador. No decorrer dos tempos, a estória foi sendo adaptada para cada público, sendo no entanto, mais aceita pelo público infantil.
[editar] As releituras do conto de Chapeuzinho Vermelho
Fonte inesgotável de questionamentos literários, o conto Chapeuzinho Vermelho, vai da psicanálise, da paródia, da paráfrase ao mundo das histórias em quadrinhos (HQs). Antes de Charles Perrault, a mitologia grega possuía seu modo particular de transmiti-la, depois sofreu alterações por Hans Christian Andersen, Irmãos Grimm, chegando ao Brasil por meio da escrita de Pimentel.
Novas versões invadem o século XX e XXI, fenômeno semelhante as histórias de Shakespeare, a irreverência e o deboche em Dalton Trevisan, os desenhos pelas mãos do arquiteto Maurício de Sousa atraindo o público mais infantil, Neil Gaiman impressionando seus leitores ao expor uma chapeuzinho inclinada para o mal, aquela espécie de paixão pelos criminosos e Deu a Louca na Chapeuzinho nas telas do cinema em 2005 parodia os personagens.
Guimarães Rosa, em Fita Verde no Cabelo, traz uma leitura para adolescente. Ela vai desde o fluxo das fantasias de uma jovem até o momento em que se defronta com a morte de sua avó, sendo desta forma, obrigada a enfrentar seus medos, angústias e solidão. Chico Buarque faz uma paródia, Chapeuzinho Amarelo, para pré-adolescente. Ainda em 2005, Ivone Gomes de Assis publicou Bonezinho Vermelho e a Internet no Século XXI, uma releitura parodiada trazendo as tendências da mídia virtual. É uma obra bilíngüe para crianças e adultos, uma vez que a sociedade ainda está se alfabetizando na era digital.
Hilda Hilst, também contribui no estudo deste conto, com a divertida paródia A Chapéu, publicada na obra Bufólicas. A autora recria uma Chapeuzinho cafetina do Lobo.