Contra-Reforma
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A denominada Contra-Reforma caracterizou-se por um movimento da igreja católica de reação á contestação iniciada por Martinho Lutero. Em 31 de Outubro de 1517 Lutero publicou emWittemberg as suas Noventa e cinco teses contra as indulgências, que consistiam em 95 argumentos contra o perdão dos pecados mediante o pagamento de determinada quantia, defendo que só Deus pode perdoar o homem. Em 1519 foi acusado de heresia e foi excomungado. Todas as igrejas cristãs não-católicas no ocidente passaram a ser designadas por protestantes, pois na Dieta Worms os príncipes alemães protestaram para que o Imperador Carlos V permitisse que eles professassem suas fés.
[editar] A reação católica ao protestantismo
O Papa Paulo III reuniu os representantes máximos da igreja no Concílio de Trento (entre 1545 e 1563), onde foram reafirmados os princípios da igreja católica. A contra-reforma pretendia reafirmar a fé da igreja católica, reformar-se internamente e combater o protestantismo.
Definiu-se no Concílio de Trento:
- Catequizar os habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas.
- Retomar o Tribunal do Santo Ofício - Inquisição: punir e condenar os acusados de heresias
- Criar o "Index Librorium Proibitorium" ( Índice de Livros Proibidos ) para evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja Católica.
- Reforma moral do clero.