Dopamina
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A dopamina é um neurotransmissor, precursor natural da adrenalina e da noradrenalina. Tem como função a atividade estimulante do sistema nervoso central. A dopamina também está associada ao Mal de Parkinson (escassez na via dopaminérgica nigro-estriatal) e à Esquizofrenia (desbalanceamento com excesso na via dopaminérgica mesolímbica e escassez na via mesocortical).
FARMACOCINÉTICA DA DOPAMINA: Mecanismo de ação: Estimula os receptores adrenérgicos do sistema nervoso simpático. Também atua sobre os receptores dopaminérgicos nos leitos vasculares renais, mesentéricos, coronarianos e intracerebrais, produzindo vasodilatação. Os efeitos são dependentes da dose.
Em doses baixas ( 0,5 a 2 mcg/Kg/min.) atua predominantemente sobre os receptores dopaminérgicos, produzindo vasodilatação mesentérica e renal. A vasodilatação renal da lugar a um aumento do fluxo sanguíneo renal, da taxa de filtração glomerular, da excreção de sódio e geralmente do volume urinário.
Em dose baixas a moderadas ( 2 a 10 mcg/Kg/min.) também exerce um efeito inotrópico positivo no miocárdio devido a ação direta sobre os receptores beta 1 e uma ação indireta mediante a liberação de norepinefrina dos locais de armazenamento. Destas ações resulta um aumento da contratilidade do miocárdio e do volume de ejeção, aumentando então o gasto cardíaco. A pressão arterial sistólica e a pressão do pulso podem aumentar, sem variação ou com um ligeiro aumento da pressão arterial diastólica. A resistência total periférica não se altera. O fluxo sanguíneo coronário e o consumo de oxigênio do miocárdio geralmente se incrementam.
Com doses mais elevadas ( 10mcg/Kg/min.) ocorre estímulo dos receptores alfa adrenérgicos, produzindo um aumento da resistência periférica e vasoconstricção renal. Ambas pressões sitólica e diastólica aumentam como resultado do incremento do gasto cardíaco e da resistência periférica.
Distribuição: Se distribui amplamente no organismo, não atravessa a barreira hematoencefálica, não se sabe se atravessa a placenta.
Metabolismo: No fígado, rins e plasma pela MAO ( monoaminoxidase) e COMT ( catecol -O- metiltransferase) a compostos inativos. Em torno de 25% da dose se metaboliza a norepinefrina nas terminações nervosas adrenérgicas.
½ vida: plasma - aproximadamente 2 minutos
Duração da ação: menos de 10 minutos
Eliminação: Renal - cerca de 80% da dose de dopamina é excretada na urina nas 24 horas, fundamentalmente com metabólitos e uma pequena porção de forma inalterada. É um agente que tem ação inotrópica,sem alterar padrão cronotrópico, aumenta o poder de contração cardíaca através dos receptores beta-1. Tem ação vasopressora e simpaticomimética. Estimulante os receptores da dopamina. É também precursor da noradrenalina e catecolamina. Tem utilização no CHOQUE. É administrado endovenosamente, restrito a hospitais.
Diz-se que o consumo abusivo de drogas tira o prazer nas coisas pequenas da vida: ao consumir uma droga forte, dao-se grandes descargas de dopamina. Depois, ao contactar com os pequenos prazeres da vida, a dopamina libertada é muito inferior, e deixamos de ter aquela sensaçao de prazer ou satisfaçao.