Duns Scot
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Nascimento | c. 1265 Escócia |
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Falecimento | 8 de novembro de 1308 Colônia, Alemanha |
Nacionalidade | Britânico ![]() |
Ocupação | Filósofo, teólogo |
Escola/tradição | Escolástica, Escotismo |
Principais interesses | Metafísica, Ética, Teologia, Lógica, Epistemologia |
Idéias notáveis | Inequivocidade do ser, Hecceidade, Imaculada Conceição da Virgem Maria, fundador do Escotismo |
Influências | Aristóteles, Agostinho, Aquino, Avicena, Boécio, Anselmo |
Influenciados | Papas Alexandre VI e Sixto IV, Descartes, Lutero, Leibniz, Ockham, Heidegger |
Beato John Duns Scot, ou Scotus (escocês)1 OFM - Nasceu em Maxton, condado de Roxburgh na Escócia (ou Ulster) em 1265, viveu muitos anos em Paris, em cuja universidade lecionou, e morreu em Colônia no ano de 1308. Membro da Ordem Franciscana, filósofo e teólogo da tradição escolástica, chamado o Doutor Sutil, foi mentor de outro grande nome da filosofia medieval: William de Ockham. Foi beatificado em 20 de Março de 1993, durante o pontificado de João Paulo II.
Formado no ambiente acadêmico da Universidade de Oxford, onde ainda pairava a aura de Robert Grosseteste e Roger Bacon, posicionou-se contrário a São Tomás de Aquino no enfoque da relação entre a razão e a fé. Seu pensamento é agostiniano, mas de forma menos extremada que São Boaventura ou, mesmo, Matheus de Aquasparta; as diferenças entre ele e São Tomás de Aquino, como as dos outros, provem de uma mistura maior de platonismo (derivado de Santo Agostinho) em sua filosofia. Para Scot, as verdades da fé não poderiam ser compreendidas pela razão. A filosofia, assim, deveria deixar de ser uma serva da teologia, como vinha ocorrendo ao longo de toda a Idade Média e adquirir autonomia.
Índice |
[editar] Obra Filosófica
Suas principais obras são o "Opus Oxioniense" (Obra de Oxford), "Quaestiones de Metaphysica" (Questões de Metafísica) e "De Primo Princípio"(Do Primeiro Princípio). Um dos grandes contributos de Scot para a história da filosofia, afirmam os historiadores, está no conceito de hecceidade ( haecceitas ). Por esta teoria, valoriza a experiência, e distancia a preocupação exclusivista da filosofia com as essências universais e trancendentes.
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
[editar] Bibliografia
- CHÂTELET, François. História da Filosofia - A Filosofia Medieval. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1983
- DUNS SCOT. Seleção de textos. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
- FERRATER MORA. Diccionario de Filosofia. México: Editora Atlante, 1944.
[editar] Notas
Nota: 1Há várias grafias utilizadas, pela variação idiomática, e, mesmo, dentro de cada idioma, para o nome do filósofo: Jonh Scott, Duns Scotus, João Scoto, Johannes Scotus.