Elétron Auger
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Emissão Auger ou emissão de um elétron Auger é o nome dado ao fenômeno na física em que a emissão de um elétron de um átomo causa a emissão de um segundo elétron. Este segundo elétron é chamado elétron Auger.
O nome elétron Auger vem de um de seus descobridores, Pierre Victor Auger. O nome provém do sobrenome Auger.
Quando um elétron é removido de um átomo, gerando uma vacância, um outro elétron de um nível mais energético pode cair nessa vacância, tendo como resultado a liberação de energia. Embora esta energia seja liberada às vezes na forma de um fóton, a energia pode também ser transferida a um outro elétron, que pode então ser ejetado do átomo.
A energia cinética do elétron Auger corresponde à diferença de energia entre a quantidade de energia para ionização de onde provém o elétron Auger e a energia de transição eletrônica entre os níveis, ou seja, os níveis correspondentes à origem da energia e a origem do elétron Auger.
A espectroscopia por elétron Auger é importante para determinar a identidade dos átomos de uma amostra. Esta espectroscopia pode ser feita bombardeando uma amostra com raios X ou com elétrons acelerados e medindo a energia cinética dos elétrons Auger em função da energia dos elétrons ou raios X insidentes.
Um efeito similar à emissão Auger pode ocorrer em semicondutores. Um elétron e uma vacância podem encontrar-se dando origem a banda de condução.
O efeito reverso é conhecido como ionização de impacto.
[editar] História
O elétron Auger foi descoberto em 1920 por Lise Meitner, um físico Austríaco. Subseqüentemente por Pierre Victor Auger, um físico francês, que também descobriu o processo. Pierre Victor Auger reportou seu descobrimento no "journal Radium" em 1925 e, com isso, Auger teve seu nome dado ao fenômeno.