Hierão
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Hierão ou Hieron, feito rei com título de Hierão II (306 a.C. - 215 a.C.), foi tirano de Siracusa entre 270 a.C. e 215 a.C..
O seu nome está ainda ligado à descoberta da lei da impulsão dos corpos por Arquimedes.
[editar] Biografia
Depois da marcha desastrosa de Pirro, rei de Épiro, à Sicília em 276 a.C., os siracusanos nomearam a Hierão comandante de suas tropas. Reivindicava para si ascendência nobre, como filho ilegítimo de Hierocles, que dizia-se descendente de Gelo, imperador no século V a.C.. Afirmou sua posição casando-se com Filistes, filha de Leptines, que era o cidadão mais poderoso de Siracusa.
Em 270 a.C., derrotou aos mamertinos, em Centuripas, confirmando a vitória depois em Milas, obrigando-os a refugiarem-ne em Messina. Após estas vitórias, Hierão voltou a Siracusa, que já enfrentava as hostilidades dos cartagineses, ocasião em que foi eleito rei, com o nome de Hierão II.
Em 265 a.C. intentou expulsar os mamertinos de Messina, aliando-se para tal a Cartago. Os mamertinos chamaram Roma em seu auxílio, tendo início assim a Primeira Guerra Púnica. Depois de um primeiro revés frente aos romanos, Hierão decidiu submeter-se a Roma em 263 a.C., não interferindo no conflito romano-púnico, e conservando assim uma relativa independência sob a tutela de Roma.
Com a sua morte, em 215 a.C., triunfou na cidade a facção que apoiava a aliança com Cartago, durante a Segunda Guerra Púnica. Siracusa declarou, então, guerra a Roma, o que submeteu a cidade no qual os inventos de Arquimedes tiveram vital importância para a resistência contra as forças navais romanas, mas não o suficiente para evitar que a cidade viesse a cair ante os exércitos da Cidade das Sete Colinas.