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História da Igreja Católica - Wikipédia

História da Igreja Católica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

CATOLICISMO
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TRADIÇÃO LITÚRGICA

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Outras Igrejas consideradas
"católicas" mas que não
estão em comunhão
com o Papa
I. C. A. Brasileira,
Velha Igreja Católica,
Igreja Católica Liberal,
I. C. Conservadora do Brasil,
Anglo-catolicismo
...

A história da Igreja Católica Apostólica Romana cobre um período de aproximadamente dois mil anos, sendo uma das mais antigas instituições religiosas em atividade, influindo o mundo em aspectos político e sócio-cultural.

Índice

[editar] História e influência

Pintura do martírio de São Pedro - a Igreja Católica Apostólica Romana acredita ter sido fundada por Cristo, que teria apontado Pedro, depois Bispo de Roma, como chefe dos Apóstolos (cf. Mt 16, 18).
Pintura do martírio de São Pedro - a Igreja Católica Apostólica Romana acredita ter sido fundada por Cristo, que teria apontado Pedro, depois Bispo de Roma, como chefe dos Apóstolos (cf. Mt 16, 18).

O Cristianismo nasceu e desenvolveu-se dentro do quadro político-cultural do Império Romano. Durante três séculos o império pagão perseguiu os cristãos, porque a sua religião representava outro universalismo e proibia os fiéis de prestarem culto religioso ao soberano.

No decurso do século IV, o Cristianismo começou a ser tolerado pelo Império, para alcançar depois um estatuto de liberdade e converter-se finalmente, no tempo de Teodósio, em religião oficial do Estado. O imperador romano, por esta época, convocou as grandes assembléias dos bispos, a saber os concílios, e a Igreja pôde então dar início à organizaçao de suas estruturas territoriais.

A igreja cristã na região do Mediterraneo foi organizada sob cinco patriarcas, os bispos de Jerusalém, Antióquia, Alexandria, Constantinopla e Roma. As antigas comunidades cristãs foram, então sucedidas pela "sociedade cristã", o cristianismo passou de religião das minorias para então se tornar em religião das multidões. Com a decadência do Império os bispos pouco a pouco foram assumindo funções civis de caráter supletivo e a escolha do bispo passou a ser mais por escolha do clero do que pela pequena comunidade, segundo as fórmulas antigas. Por essa época não foram poucas as intervenções dos nobres e imperadores nas suas escolhas. Figuras expressivas da vida civil foram alçadas à condição de bispo, exemplo disto foram Santo Ambrósio, governador da Alta Itália que passou a bispo de Milão; São Paulino de Nola, ex-consul e Sidônio Apolinário, genro do imperador Avito e senhor do Sul das Gálias, que foi eleito bispo de Clermont-Ferrand.

Antes de findar o século IV o Concílio de Niceia (325) e o I de Constantinopla, em respostas às heresias arianas e ao macedonismo, formularam a doutrina da Trindade que ficou fixada no seu conjunto no "Símbolo niceno-constantinopolitano". Por esta época colocou-se a questão da humanidade e divindade de Cristo que ficou definida no Concílio de Éfeso, convocado pelo imperador Teodósio II, que afirmou que Cristo é "perfeito Deus e perfeito homem" e definiu Maria como "Aquela que portou Deus" (Theotokos) em resposta à heresia Nestoriana (do bispo Nestório) que lhe atribuia apenas o Christotokos (Aquela que portou Cristo). Esta posição depois foi reafirmada no Concílio de Calcedônia (451) e no III de Constantinopla (680).

[editar] Padres da Igreja

Os tempos de ouro da Patrística foram os séculos IV e V, embora possa se entender que se estenda até o século VII a chamada "idade dos Padres". Os principais Pais do Oriente foram: Eusébio de Cesareia, Santo Atanásio, Basílio de Cesareia, Gregório de NisamGregório Nazianzo, São João Crisóstomo e São Cirilo de Alexandria.

Os principais pais ocidentais são: Santo Agostinho, autor das "Confissões", obra prima da literatura universal e Santo Ambrósio, Eusébio Jerônimo, dálmata, conhecido como São Jerônimo que traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim. Esta versão é a célebre Vulgata, cuja autenticidade foi declara pelo Concílio de Trento. Outros pais que se destacaram foram São Leão Magno e Gregório Magno, este um romano com vistas para a Idade Média, as suas obras "os Morais e os Diálogos" serão lidas pelos intelectuais da Idade Média, e o canto "gregoriano" permanece vivo até os dias de hoje. Santo Isidoro de Sevilha, falecido em 636, é considerado o último dos grandes padres ocidentais.

Por esta época surgiu o monaquismo. Em busca de uma imitação de Cristo mais perfeita, com o tempo o ascetismo cristão tomou formas de afastamento do mundo. Santo Antão é figura-símbolo do monaquismo dos primeiros séculos, mas a sua figura central é São Bento que com os seus dois primeiros mosteiros e a sua famosa "Regra" serviu de referência típica para o monaquismo, principalmente no Ocidente. Na idade média os mosteiros prestarão relevantes serviços e, denre outros, tiveram a grande missão de conservar a cultura antiga.

[editar] Novos horizontes

O Cristianismo, com a invasão dos bárbaros germânicos vindos do oriente a partir do século IV, teve nova oportunidade de expansão. Missionários levaram a mensagem do cristianismo para além das divisas antigas do Império. Winifrid, monge inglês que mudou o nome para Bonifácio, foi o grande apóstolo da Alemanha. Nos primórdios do século VI, no Natal, Clodoveu, rei dos francos recebeu o batismo católico, com ele todo o reino se converteu ao catolicismo. A França é considerada a filha primogênita da Igreja. Os magiares se converteram acompanhando o seu rei Santo Estevão, os boêmios com São Wenceslau e os poloneses com o batizado do duque Miezko.

O mediterrâneo, no entanto, por volta do século VII se viu às voltas com o avanço muçulmano, estes dominaram o norte da África, parte do Oriente que havia sido cristianizado e, no ano 711, desembarcaram na Península Ibérica para conquistar com velocidade surpreendente o reino visigodo cristão e, a final, serem detidos em Poitiers por Carlos Martel. Por oito séculos os muçulmanos permaneceram na península. O relacionamento, neste período, entre mulçumanos e cristãos conheceu altos e baixos, desde inimigos em combates históricos a aliados episódicos contra vizinhos desafetos, uns e outros suportaram a dominação do adversário de forma desigual e inconstante, segundo as circunstâncias históricas de cada século. No início da Idade Média o Cristianismo sofreu ingerências dos senhores feudais, tanto nos bispados como na Santa sé o que levou a vida eclesiástica a sofrer uma decadência moral.

[editar] O Grande Cisma

O Bispo de Roma era tido pelos outros Patriarcas como "o primeiro entre iguais", embora o seu estatuto e influência tenha crescido quando Roma era a capital do império, com as disputas doutrinárias ou procedimentais a serem frequentemente remetidas a Roma para obter uma opinião. Mas quando a capital se mudou para Constantinopla, a sua influência diminuiu. Enquanto Roma reclamava uma autoridade que lhe provinha de São Pedro (que, segundo a tradição, morreu naquela cidade, e é considerado por ela o primeiro papa) e São Paulo, Constantinopla tornara-se a residência do Imperador e do Senado.

Uma série de dificuldades complexas (disputas doutrinárias, Concílios disputados, a evolução de ritos separados e se a posição do Papa de Roma era ou não de real autoridade ou apenas de respeito) levaram à divisão em 1054 que separou a Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Católica Ortodoxa Oriental no Leste (Grécia, Rússia e muitas das terras eslavas, Anatólia, Síria, Egipto, etc.). A esta divisão chama-se o Grande Cisma.

[editar] Apogeu medieval

Os séculos XII e XIII formaram o apogeu clássico da cristandade medieval. Inocêncio III é a figura que desponta nesta época. Por este tempo reuniram-se concílios, surgiram as universidades, foram fundadas ordens religiosas de renome a de São Francisco de Assis, de São Domingos de Gusmão, São Bruno fundou a Cartuxa, e São Bernardo de Claraval, talvez o personagem europeu de maior importância do século XII, deu notável impulso à Ordem de Cister. Surgiram ainda a Ordem das Mercês (Mercedários), os ermitãos de Santo Agostinho, e a Ordem do Carmo dentre outras. Surge também a "Escolástica", é o tempo de Alberto Magno e de Tomás de Aquino e a Suma Teológica e do primeiro "código canônico" (Decretais de Gregório IX), recompilado por São Raimundo de Penhaforte. Surge a Universidade de Paris que tem os seu privilégios reconhecidos pelo Papa Inocêncio III, em 1215, e as de Oxford, Bolonha e Salamanca.

São deste tempo as Cruzadas, os Templários, os Hospitalários, as Ordens Militares e o "cavaleiro cristão" de que El Cid, Rodrigo Dias de Vivar, é o clássico modelo. O Papa concedia graças especiais aos combatentes, e nelas se envolveram príncipes e povos numa demonstração supranacional do elevado grau de seriedade da reliosidade da época. Também na Espanha durante a reconquista os papas decretaram algumas cruzadas contra o Islã, a mais famosa delas foi a batalha de Navas de Tolosa em 1212.

A decadência das cruzadas coincide com o movimento das missões. São Francisco de Assis consegue com o anúncio do Evangelho e o exemplo da caridade o que as armas não alcançaram. Aparecem as grandes Catedrais, a arte medieval é praticamente exclusiva arte sacra e têm lugar as grandes peregrinações com sentido penitencial: ao Santo Sepulcro, aos túmulos de São Pedro e São Paulo, em Roma e a Santiago de Compostela.

[editar] Crise e cisma do Ocidente

Ver artigo principal: Grande Cisma do Ocidente.

Correntes religiosas orientais antigas lançaram as suas raízes no sul da França e norte da Itália. sugiram os "Valdenses" e os "Albigenses" ou "Cátaros", baldados os esforços religiosos-diplomáticos de Inocêncio III este acabou por convocar uma vitoriosa cruzada chefiada por Simão de Monforte. Para continuar a luta contra esta heresia foi criada a Inquisição exclusivamente para a defesa da fé e o combate à heresia. Nesta empresa rivalizaram o poder eclesiástico e o poder civil. Em 1232 foi criada por Gregório IX a Inquisição Pontifícia, tanto o sistema penal da época como o processo inquisitorial tiveram graves defeitos que ferem a sensibilidade do homem moderno.

A Baixa Idade Média viu ainda surgir novas doutrinas heréticas, notadamente as de Wiclef, professor em Oxford, cujas proposiçõe são consideradas como percursoras dos reformadores do séc. XVI e tiveram forte influência sobre João Huss, cujas idéias tiveram ampla aceitação na Boêmia.

Os violentos conflitos entre o Imperador Frederico II e os Papas Gregório IX e Inocêncio IV forma a causa imediata da crise do sistema doutrinal e político da cristandade no século XIII, o que gerou um ressentimento dos povos germânicos contra o papado e que se constitui em causa remota que favoreceu a revolução luterana. Os conflitos entre Bonifácio VIII e Felipe, o Belo, rei da França culminaram com o Papa prisioneiro em Avinhão. Em Avinhão o ponfitificado afrancesou-se, foram franceses o sete papas que ali se sucederam bem como a grande maioria dos cardeais. Apareceu um nacionalismo eclesiástico que desperta o interesse dos soberanos do ocidente. Em 1377 Gregório XI retorna a Sé Apostólica para Roma, no episódio sobressai a figura de Santa Catarina de Sena.

A crise culmina no Cisma do Ocidente, os reis europeus se filiam a diferentes papas segundo as sua conveniências, chegam a ter até tres papas, cada um pretendendo ser a única cabeça legítima da Igreja. O Cisma deixou a cristandade dividida e perplexa, até mesmo entre os santos: Santa Catarina de Sena manteve-se ao lado de Urbano VI enquanto São Vicente Ferrer posicionou-se a favor de do Papa de Avinhão, Clemente VII. O Cisma do Ocidente vai de 1378 a 1417 e só vai terminar com a eleição de Martinho V, quando a Igreja recupera a sua unidade.

[editar] A transição, Constantinopla e a América

Vários fatores contraditórios coincidem na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. As elites são alimentaas por nova visão, agora antropocêntrica e por um certo retorno à antiguidade pagã. Os papas do renascimento são mais voltados para as artes e letras, tornaram-se verdadeiros mecenas, e para o governo temporal que para os problemas disciplinares eclesiásticos e para as questões espirituais.

Constantinopla cai no dia 29 de maio de 1453 na mão dos turcos otomanos, perde-se o Império Cristão do Oriente que começava a se reaproximar depois do "Grande Cisma", a descoberta das Américas abre caminho para o Evangelho chegar a novos povos. É deste tempo, o Humanismo, culto exagerado dos clássicos latinos e gregos, defendia uma piedade erudita, o maior dos humanistas foi Desidério Erasmo (1466 - 1536), de Rotterdam, amigo de Thomas Morus, mas na verdade, com exceção da Espanha, onde o humanismo apoiado pelo Cardeal Cisneros foi sinceramente cristão, a herança religiosa dos humanistas pouco contribuiu para uma esperada reforma da Igreja.

A grande divisão seguinte da Igreja Católica ocorreu no século XVI com a Reforma Protestante, durante a qual se formaram muitas das denominações Protestantes.

[editar] A Reforma Protestante

A Reforma protestante teve Martinho Lutero por autor. Antigo frade da ordem dos agostinhos o seu êxito reformador deveu-se não só aos seus talentos de líder, mas em boa medida a uma série de fatores históricos que se conjugaram de modo oportuno. Favoreceram o progresso da Luteranismo fatores de ordem política, como os conflitos entre papas e imperadores, os nacionalismos eclesiásticos, a decadência moral do clero na Alemanha e um império germânico fragmentado em pequenos principados e cidades-estado, mas, principalmente o ressentimento contra Roma que tinha tomado forma nos Gravamina Nationis Germanicae, a lista de querelas e agravos da nação germânica contra a Cúria Romana.

Lutero, de sua vez, construiu um sistema doutrinal-religioso em franca divergência com a tradição da igreja. Segundo Lutero as obras do homem de nada servem para a salvação, nem os sacramentos na sua maioria, nem o Papado. A Igreja não seria nem depositária e nem interprete da Revelação. A Sagrada Escritura apenas e exclusivamente seria a única fonte da Revelação segundo a interpretação livre que cada fiel em particular lhe desse, diretamente inspirado por Deus. Publicou as 97 teses contra a Teologia escolástica e as 95 sobre as indulgências. Em 1521 foi excomungado

As doutrinas de Lutero tiveram boa aceitação: a supressão do celibato eclesiástico por não poucos sacerdotes, numa época de baixo nível moral do clero; a supressão dos votos monásticos por comunidades religiosas pouco piedosas. A doutrina de que "a fé sem as obras justifica" resolveu o problema de muitas pessoas conscientes de seus pecados mas desejosos de garantir a própria salvação. A possibilidade de se apropriar dos bens da Igreja atiçou a cobiça dos príncipes..

Em 1546, quando Lutero faleceu, a Reforma já abrangia mais da metade da Alemanha. Em 1545 tem início o Concílio de Trento que o imperador Carlos V, defensor da fé católica, vinha reclamando havia quinze anos. O conflito entre o imperador e os nobres e príncipes protestantes terminou em luta armada. Pelo tratado de paz de Augsburgo ficou concedida a igualdade de direitos entre católicos e protestantes e ficou estabelecido que aos príncipes caberia decidir a confissão a ser seguida no respectivo território.

Zuínglio na Suíça, João Calvino na França, levaram adiante idéias similares às de Lutero, o Calvinismo vai arraigar-se com profunidade em Genebra, entre os franceses (huguenotes), na Escócia com John Knox e de uma forma mais amena nos Estados Unidos com a Igreja Presbitriana. Na Inglaterra, Henrique VIII, por razões pessoais - não obtendo a invalidação de seu casamento - se faz Cabeça suprema da igreja no país - provocando o martírio de Tomás Moro, Lord Chanceler do Rei, de John Fisher, Bispo de Rochester, e de alguns sacerdotes, frades franciscanos e monges cartuchos.

[editar] A Reforma Católica

Em 1534 foi eleito Papa, aos 66 anos de idade, o Cardeal Alexandre Farnesio, que tomou o nome de Paulo III. Vencendo a resistência de reis e príncipes convocou o Concílio Ecumênico de Trento, que inicia os trabalhos as 13 de dezembro de 1545 e só concluiu em 1563. O Concílo determinou um novo vigor para a Igreja Católica. Medidas reformadoras foram impostas em todos os países que se mantiveram fiéis a Roma, cessando o avanço do protestantismo. Em alguns cantões Suíços, na Baviera, na Polônia, na Áustria consolidou-se o catolicismo. O avanço português e espanhol nas Américas, África e Ásia serviu de veículo à expansão da fé católica. Acabaram-se os pregadores de indulgências de "meia-pataca", puseram-se fim aos abusos e ao relaxamento moral do clero, restabelecendo uma displina eclesiástica. A Vulgata de São Jerônimo seria a tradução latina oficial da Igreja, todas as teses protestantes foram discutidas e revigorou-se as doutrinas dogmática, moral e sacramental católicas.

Ao mesmo tempo São Pedro Canísio no Leste Europeu, São Carlos Borromeu como secretário de Estado de Pio IV, e mais tarde arcebispo de Milão, aplicando a Reforma Católica ao norte da Itália, foram elementos importantes para o cumprimento dos decretos do Concílio de Trento. Santa Teresa de Jesus, reformadora do Carmelo; Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, ao falecer deixara ordenados mais de mil jesuítas evangelizando o mundo inteiro, e São Felipe de Neri, foram três gigantes da Reforma Católica. São Thomas Morus morreria decapitado por se manter fiel à fé, juntamente com John Fisher e o Venerável Edmundo Campion. São Francisco Xavier levaria o Evangelho ao Extremo Oriente, à Índia, Malaia, Japão e à China, São Francisco de Borja repararia com folga os erros de sua família, São Roberto Belarmino daria novo impulso á teologia. A Igreja ressurgia da crise fortalecida e revigorada doutrinal e espiritualmente.

[editar] Período do Iluminismo

Depois do Concílio de Trento e da Guerra dos Trinta Anos, a Igreja Católica perdeu parte de hegemonia seja política. Isto não só pela perda de territórios para nações protestantes, mas também devido à intervenção por parte do Estado nos assuntos eclesiástico (como o Galicanismo).

Passou também por uma crise cultural tentando conciliar o racionalismo tomista com o novo racionalismo iluminista. Começando com o julgamento de Galileu e coma polêmica dos Jansenistas a Igreja Católica sofreu uma disassociação com o racionalismo. Filósofos iluministas, como Voltaire, eram geralmente deístas e extremamente anticlericais.

Todavia, a Igreja Católica passou por um progresso na área missionária. Jesuítas fundaram missões nos Novos Continentes.

O conflito entre o Iluminismo e a Igreja Católica teve seu auge no final do século XVIII, com a supressão dos Jesuítas e com a Revolução Francesa, cuja Constituição Civil do Clero aboliu muitos privilégios do clero e reduziu a hierarquia francesa a funcionários públicos, sujeitos às interpretações teológicas e intervenções do Estado revolucionário.

[editar] Século XIX

Em 1802 em consequência de uma Concordata entre Napoleão e a Cúria Romana, a Igreja Católica recuperou sua autonomia e legalidade na França.

As ondas do nacionalismo fez que o Papado percebesse que estava perdendo terreno poder temporal, assim passou a garantir sua hegemonia espiritual sobre toda a Igreja Católica: em 1847 foi estabelecido um Patriarcado Latino de facto em Jerusalém (desde as cruzadas o título era somente honorário); a hierarquia católica foi re-estabelecida e reconhecida pelo parlmento na Inglaterra, com a adesão de teólogos anglicanos como os Cardeais John Henry Newman e Edward Manning; em 1869 o Papa Pio IX convoca o Concílio Vaticano I, onde afirma o poder papal afirmando a doutrina de Infalibilidade papal, o que fez alguns teólogos fundarem a Igreja Vétero-Católica.

Também inicia a era da Doutrina Social da Igreja Católica, com a publicação da bula Rerum Novarum pelo papa Leão XIII.

[editar] Século XX

Por ocasião do Concílio Vaticano II,que foi a "Primavera da Igreja", brotaram novos rebentos saídos da Santa Sé, por clérigos que insatisfeitos pelos rumos do catolicismo - divididos entre progressistas e conservadores -uns formaram o grupo Católicos Tradicionalistas, chefiados pelo Arcebispo Marcel Lefebvre e outros pelo Arcebispo André Barbeau.

O movimento carismático foi criado com o intúito de tentar reestabelecer a quantidade de fieis do Catolicismo, baseando-se nas estratégias utilizadas por outras denominações, e reutilização de práticas antigas da Igreja, porém, sem nunca deixar de ser verdadeiramente Católico Apostólico Romano.

[editar] Século XXI

A Igreja Católica entrou para o novo milênio afirmando valores tradicionais e conservadores, e o papel da Igreja na sociedade. Em 2005 foi eleito papa o teólogo alemão Joseph Ratzinger, dando continuidade a essa visão.

[editar] Bibliografia

  • COLLANTES, Justo. A fé católica: documentos do Magistério da Igreja: das origens aos nossos dias / organização, introdução e notas de Justo Collantes; tradução cotejada com os originais em latim e grego. Rio de Janeiro: Lumen Christi, 2003. ISBN 85-88711-03-6
  • CRISTIANI, Mons. Brève histoire des hérèsies. Paris: Librairie Arthème Fayard, 1962.
  • CROCKER III, H. W. Triumph - The Power and the Glory of the Catholic Church: A 2,000-Year History (Prima Publishing, 2001). ISBN 0761529241
  • DANIEL-ROPS, Henri. História da Igreja de Cristo. Tradução de Henrique Ruas; revisão de Emérico da Gama - São Paulo: Quadrante, 2006 (coleção). ISBN 85-7465-002-1
  • DUFFY, Eamon. Saints and Sinners: A History of the Popes (Yale Nota Bene, 2002). ISBN 0300091656
  • ORLANDIS, José. História breve do Cristianismo. Tradução de Osvaldo Aguiar - Lisboa: Rei dos Livros, 1993. ISBN: 972-51-0046-8
  • WOHL, Louis de. Fundada sobre a rocha, história breve da Igreja. Tradução de Teresa Jalles - Lisboa: Rei do Livros, 1993.
Outras línguas

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