International style (arquitetura)
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- Nota: Esta página é sobre a corrente da Arquitetura moderna conhecida como International style. Se procura outros significados da mesma expressão, consulte Estilo internacional (desambiguação).
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Dá-se o nome de international style (ou estilo internacional, embora seja mais comum manter a expressão original) à arquitetura funcionalista praticada na primeira metade do século XX em todo o mundo. Não existe grande rigidez quanto ao uso da expressão em si: não é incomum usá-la ao referir-se ao movimento moderno como um todo (e vice-versa).
Índice |
[editar] Visão geral
A historiografia tradicional da arquitetura moderna costuma dividir tal movimento em duas grandes vertentes: o organicismo (tendo em Frank Lloyd Right seu principal nome) e o funcionalismo. Do funcionalismo surgem novas tendências, sendo a mais abrangente o international style.
As raízes do international style se encontram nas obras e idéias de Le Corbusier e da Bauhaus. Como o modernismo, de uma forma geral nega referências históricas na arquitetura (considerando-as principalmente como ornamento, e portanto, desnecessário), a produção que começou a ser realizada pelos arquitetos modernos podia facilmente se adaptar às necessidades de todos os países (o que efetivamente aconteceu), daí o caráter internacional do movimento.
Os CIAM também foram importantes na formalização do movimento e de seus ideais.
É importante também destacar que, apesar do style, este movimento não pretendia revestir-se de um estilo (com um conjunto de elementos que poderiam ser exaustivamente copiados). Críticos contemporâneos do funcionalismo, no entanto, alegam que com o passar do tempo o international style tornou-se um estilo de fato, contrariando seus ideais originais: é o fenômeno da estilização do modernismo, ocorrido principalmente nas décadas de 60 e 70. Alega-se também que esta estilização continua em curso principalmente na arquitetura brasileira.
A origem do termo se encontra no título de um livro publicado em 1932 por Henry-Hussel Hitchcock e Philip Johnson. No mesmo ano a Exposição Internacional de Arquitetura Moderna no Museum of Modern Art (MoMA) de Nova Iorque contribuiu para a divulgação do movimento, tornando-o uma das tendências dominantes da arquitetura do século XX.
[editar] Principais arquitetos do movimento
A lista abaixo não limita seus nomes a este movimento. Ao longo de suas carreiras, cada um destes arquitetos adotou uma linguagem própria e independente.
[editar] Arquitetura moderna brasileira
A influência do International Style na introdução da arquitetura moderna no Brasil é fundamental. A primeira geração de arquitetos modernos no país (Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Afonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Rino Levi) possui uma obra bastante fundamentada nas idéias de Le Corbusier, criando uma obra que viria a tornar-se famosa mundialmente. O uso de pilotis, brises, cores puras, concreto armado etc, tornou-se paragmádica no modernismo brasileiro, criando uma tradição fortemente presente até os dias atuais.
[editar] Marcos do modernismo
- Sede da Organização das Nações Unidas, Nova Iorque, EUA - Le Corbusier
- Edíficio Seagrams, Nova Iorque, EUA - Ludwig Mies van der Rohe
[editar] No Brasil
- Primeira sede do Ministério da Educação (atual Palácio Gustavo Capanema), Rio de Janeiro - Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Afonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, coordenado por Le Corbusier
- Sede da Associação Brasileira de Imprensa - escritório M.M.M. Roberto
- Conjunto de prédios públicos de Brasília - Oscar Niemeyer e equipe diversa
[editar] Referências
[editar] Bibliográficas
- ARGAN, Giulio Carlo; Arte moderna; São Paulo: Companhia das Letras, 1992; ISBN 8571642516
- BENEVOLO, Leonardo; História da arquitetura moderna; São Paulo: Editora Perspectiva, 2001; ISBN 8527301490
- ROTH, Leland M.; Understanding Architecture: its elements, history and meanings; Nova Iorque: HarperCollins Publishers, 1993; ISBN 0064301583