Petrópolis

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Nota: Se procura outros significados para "Petrópolis", consulte Petrópolis (desambiguação).

Município de Petrópolis

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"Cidade Imperial"

Brasão Bandeira Hino Aniversário Fundação 16 de março de 1843 Gentílico petropolitano Lema Prefeito(a) Rubens José França Bomtempo (PSB) Localização 22° 30' 18" S 43° 10' 44" O Estado Rio de Janeiro Mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro Microrregião Serrana Região metropolitana Municípios limítrofes Areal, Duque de Caxias, Guapimirim, Magé, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, São José do Vale do Rio Preto e Teresópolis Distância até a capital 42 quilômetros Características geográficas Área 774,606 km² População 379.183 hab. est. 2006 Densidade 400,5 hab./km² Altitude 809 metros Clima Sub-tropical Fuso horário UTC -3 Indicadores IDH 0,804 PNUD/2000 PIB R$ 2.052.057.527,00 IBGE/2002 PIB per capita R$ 6.945,24 IBGE/2002

Petrópolis é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Sua área é de 774.606 km² e sua população de 279.183 habitantes, em 2004, segundo o IBGE.

O município tem cinco distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio, e Posse. Situa-se a 42 km da capital do estado Seu clima ameno, suas construções históricas e a abundante vegetação servem como grandes atrativos turísticos. Além disso, a cidade possui um movimentado comércio e serviços além de produção agropecuária (com destaque para a fruticultura) e industrial. A cidade é constantemente chamada de Cidade Imperial, sendo a única de toda América Latina com esta característica.

Petrópolis é a sede do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Índice 1 Geografia 2 História 2.1 A construção 2.2 Arquitetura 3 Economia 4 Turismo 5 Galeria de Fotos 6 Ver também 7 Clima 8 Ligações externas

[editar] Geografia

Situada na Serra dos Órgãos, a 809 metros acima nível do mar.

[editar] História

Ao começo da exploração pelos portugueses do que viria a ser o atual Estado do Rio de Janeiro, algumas missões foram enviadas na direção das montanhas da Serra da Estrela. Naquele lugar, encontraram-se poucos índios dispersos, e o único recurso mineral apurado por ali foram algumas pedras de coloração esbranquiçada e consideradas sem valor.

A história da cidade começa a figurar-se mais propriamente em 1822, quando Dom Pedro I, a caminho de Minas Gerais pelo Caminho do Ouro hospedou-se na fazenda do Padre Correia, ficou encantado com a região. Tentou comprar as terras, porém sem sucesso. Por fim, comprou uma fazenda numa região próxima, a fazenda do Córrego Seco, que renomeou Imperial Fazenda da Concórdia, onde pretendia construir o Palácio da Concórdia.

Os planos do primeiro imperador não foram concluídos, mas, Dom Pedro II continuou com os planos e em 1843 assinou decreto pelo qual determinava o assentamento de uma povoação e a construção do sonhado palácio de verão.

A cidade tornava-se durante o verão, a capital do Império com a mudança de toda a corte.

A importância política da cidade perdurou por décadas, mesmo depois do fim do Império. Foi até mesmo capital do estado do Rio de Janeiro no período de 1894 a 1903. Como conseqüência da transferência da capital e do crescimento demográfico do Rio de Janeiro, durante a década de 1970 Petrópolis perdeu consideravelmente sua importância no contexto político do país.

[editar] A construção

Petrópolis é talvez o um dos mais notáveis exemplos dos esforços de imigração européia para o Brasil no Segundo Reinado. Concebida pelo Major Julio Frederico Koeler, é tida como a primeira cidade projetada do Brasil, composta de um núcleo urbano, a Cidade (hoje o centro da cidade), rodeado por "Quarteirões Imperiais" que receberam famílias de agricultores, principalmente alemãs, mas também açorianas e, posteriormente, de italianos para as indústrias de tecidos lá instaladas. O notável do projeto de Koeler foi o fato de batizar seus quarteirões com o nome da região de onde vinham seus habitantes (Mosela, Bingen, Alto da Serra, Woerstadt, Darmstadt e Renânia, entre outros) e dispô-los mais ou menos na mesma forma das respectivas regiões na Alemanha. Foram arrendadas para Koeler e por esse aos imigrantes, resultando em um sistema de foro e laudêmio (enfiteuse) recebido pelos herdeiros de Dom Pedro II até hoje.

[editar] Arquitetura

A cidade possui um conjunto de palacetes sem igual, dos quais o mais conhecido é a sede da fazenda imperial, hoje o Museu Imperial, o que faz com que se diga que a Avenida Koeler, ladeada por vários tais palacetes e terminando na Catedral de São Pedro de Alcântara, seja a rua mais bela da cidade.

Por outro lado, lá encontram-se construções curiosas como a casa de verão de Santos Dumont, a "Encantada", a velha casa da família Rocha Miranda na Avenida Ipiranga bem como a casa da mesma família em estilo sessentista, o qual também define a célebre casa de Lúcio Costa no bairro de Samambaia. Apesar da pouca altura (apenas 809m) possui um clima ameno de alpes suíços.

Petrópolis foi palco de acontecimentos e episódios diversos da história do Brasil, como a assinatura do tratado que incorporou o Acre ao Brasil, do suicídio do escritor austríaco Stefan Zweig e muitas das reuniões que levaram ao Golpe de 1964. Antes de Brasília, funcionava como capital de verão do Brasil, quando o Presidente da República permanecia no Palácio Rio Negro. Refúgio de artistas, figura nas páginas de Machado de Assis e de Stanislaw Ponte Preta e lá Jorge Amado concluiu seu "Gabriela Cravo e Canela". Vinicius de Moraes, Gabriela Mistral e Sarah Vaughan estavam entre seus freqüentadores.

[editar] Economia

A economia de petrópolis é baseada nos museus de visitas e pontos turísticos da cidade. Também em roupas, onde donos de lojas do Rio de Janeiro fazem grande parte de suas compras em Petrópolis.

[editar] Turismo

Casa da Ipiranga ("Casa dos Sete Erros") Casa de Joaquim Nabuco Casa da Princesa Isabel Casa de Santos Dumont Casa do Visconde de Mauá Castelo do Barão de Itaipava Catedral de São Pedro de Alcântara com o Mausoléu Imperial Estação Itaipava

Florália Morro Açu (Parque Nacional da Serra dos Órgãos) Museu Imperial de Petrópolis Palácio de Cristal Palácio Grão Pará Palácio Quitandinha Palácio Rio Negro Trono de Fátima

[editar] Galeria de Fotos

Museu Imperial de Petrópolis

Palácio de Cristal

Universidade Católica de Petrópolis

[editar] Ver também

• Hino de Petrópolis

[editar] Clima

O clima da cidade é sub-tropical com invernos frios, com pouca chuva e verões amenos com muitas chuvas. A média anual da cidade é de 16ºC (típica de uma cidade serrana fluminense). É comum gear nos meses de Junho e Julho.

A média do inverno é de 13ºC, sendo a média da temperatura máxima de 17ºC e a da mínima, 8,8ºC mais durante a noite cai para ate 1ºC. No verão a média de temperatura é de 21ºC, com média da máxima em 25ºC e da mínima em 16ºC. A menor temperatura já registrada na cidade oficialmente foi de -6,4 e na Serra dos Órgãos -10ºC; a maior máxima já registrada oficialmente foi de 36,7ºC. Na Serra dos Órgãos é comum ver geadas no inverno e mais raramente no outono. No inverno, a média de mínimas é de 4,8ºC e de máximas de 13,2ºC (média de 9ºC). No verão média de máxima é de 19,8ºC, de mínimas de 13,8ºC (16,8 de média). Moradores do distrito e funcionários do parque, alegam que a temperatura já caiu em -15ºC, porém essa marca não é oficial e pouco provável devido a latitude da cidade. A maior temperatura já registrada na cidade foi de 33,2ºC (oficial), não oficial: 36ºC. A média anual da serra é de 12,9ºC. No ano de 1920 ocorreu precipitação de neve de forma não tão forte, porém, o suficiente para acumular a neve em telhas, nas ruas e nas árvores.

[editar] Ligações externas

• Página da prefeitura
• Laboratório Nacional de Computação Científica
• Portal da Cidade
• Guia Castor - O Seu Guia Oficial de Petrópolis