Plínio o Novo
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Caius Plinius Cecilius Secundus (Como 61 ou 62 - ? 114), sobrinho de Plínio, o Velho, que o adotou, foi orador insígne (Panegírico de Trajano, 100), jurista, político e administrador imperial na Bitínia (111-112). Estava com seu tio no dia da grande erupção do Vesúvio (79 d.C.), mas recusou-se a acompanhá-lo de barco até o vulcão em erupção. Seus escritos sobre esse dia, no qual Pompéia se afogou em cinzas, são o principal documento escrito que versam a respeito de como sucedeu tal erupção. Hoje, as erupções desse tipo são chamadas de erupções plinianas.
Plínio, o Novo, enquanto procônsul na Ásia Menor, em 111 d.C. escreve uma carta ao imperador Trajano em que cita os cristãos, constituindo-se esta em um dos mais antigos documentos não neotestamentários sobre a igreja primitiva:
"...[os cristãos] têm como hábito reunir-se em uma dia fixo, antes do nascer do sol, e dirigir palavras a Cristo como se este fosse um deus; eles mesmos fazem um juramento, de não cometer qualquer crime, nem cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar sua palavra, e nem negar um depósito quando exigido. Após fazerem isto, despedem-se e se encontram novamente para a refeição..." (Plínio, Epístola 97).
[editar] Ligações externas
- Trabalhos de Plinio o Novo em Projeto Gutenberg (em inglês)
- Obras de Plinio o Novo, em Latin, na Biblioteca de Latim